quarta-feira, 21 de abril de 2010

Perfeitinha

Ela, é perfeita, claro que em nem todos os sentidos....
mas ela pra mim, é meu tudo, e eu sou o nada dela.
Amo você, muito.E...
SABE,passamos por muita coisa, tivemos separações, perdar de pessoas importantes, brigas, o fato de sua mãe não aceitar o nosso namoro.Mas também tivemos nossas, alegrias, claro... tivemos, risadas, jogamos vôlei no parque da cidade lembra?.... a como eu lembro dessa época, não tinhamos problemas, eu ia na sua casa falava com a sua mãe... poi é.....
Nas férias, nossa!!!, foram demais, a sua mâe trabalha bem cedo, e eu ia na sua casa 9:00 da manhã, e ficava com você até........ ela chegar ou bem antes.... você vinha na minha casa,....aquela época foi delíciosa...
Bom, crescemos mudamos nossos objetivos, mas nunca esqueçemos uma da outra... claro....
Cada dia ficava mais quenti a nossa relação.... e eu amo isso...
Fazer amor com você, é melhor coisa do mundo....
Mas não vim aqui pra falar do jeito que você faz amor , nem nada, eu vim aqui pra falar que.
Eu Te Amo!!! muito....
E hoje nessa data tão querida....
Queria nos desejar Parábens...
Porra um ano de namoro.... e eu caranto pra você nada vai mudar, o amor só se acaba quando perdemos o respeito uma pela outra , quando perdemos a confiança.....

domingo, 18 de abril de 2010

Conto De Fadas

e




Nome: Eliza


Idade: 24 anos



Ela era muito magra, parecia uma criança (principalmente pelas roupas largas e os seios pequenos). Cabelos lisos, castanhos escuros e olhos da mesma cor, sempre muito vivos, sempre muitos atentos. Era alta, possuía um corpo reto, praticamente uma tábua, como dizia sua mãe.



Sempre pensava na menina perfeita que gostaria de ter sido, ao invés de ter infernizado a vida de seus pais com suas traquinagens – como quando raspou o cabelo deixando apenas as laterais: queria ser o melhor palhaço de todos os tempos. Ou quando matou o gato de sua mãe, atirando-lhe uma pedra com estilingue, dizendo, depois, que apenas “quis fazer como a música: Atirei o pai no gato-to…” mas como não tinha um pau, usara uma pedra mesmo.



Quando chegou a adolescência, nada de colégio, Eliza não queria aprender nada. Só pensava em beber com os amigos e fumar todas as substâncias possíveis: maconha, haxixe, crack, ópio, etc. A lista era imensa. Mas ela se considerava “pura”, por nunca ter usado seringas para se drogar.



Dona de uma ironia aguda, gostava de confundir as pessoas. Era muito viva, ativa e invejosa.



Eatava vivendo um fascinante segredo: tivera, há 3 anos, uma relação sexual com um garoto que conheceu quando ainda frequentava o colégio. Estavam no quarto do garoto – que se chamava João Paulo, tinha 19 anos e morava com a irmã mais nova – quando viram uma garota se tocando por entre a fresta da porta. Ela se assustou, mas, assim como ele, não interrompeu o que estavam fazendo. Continuou por cima de João (agora com o rosto virado para a parede), olhando para a garota que esfregava a sua mão por entre as pernas, ofegando, quase gemendo. Os três estavam extremamente excitados.



A garota se chamava Cecília, tinha 14 anos, estudava e tocava violão, além de cantar muito bem, o que lhe rendia alguns trocados aos finais de semana. Era virgem e muito fechada. Praticamente não conversava com ninguém, muito menos com o seu irmão.



Nunca tinha visto (nem feito) nada parecido com aquilo, não sabia o que estava sentindo (uma mistura de medo e prazer), era algo mais forte do que o seu corpo, do que o seu pensamento. Era instintivo.



Ainda por cima de João, Eliza pensou que desejava estar em cima (ou embaixo) daquela menina. A queria. Chegou a imaginá-la no lugar de seu parceiro e aquilo a assustou um pouco, o que não impediu a ousadia:



- Vem aqui, garota, vem ficar com a gente…



Cecília arregalou os olhos, parou o que estava fazendo e ficou em silêncio.



- Que PORRA é essa?! Ela é minha irmã!



João jogou o corpo que estava por cima do seu no chão e foi correndo para o banheiro cheirar mais uma “carreirinha” de pó.



Cecília ainda estava parada à porta, mas logo foi se aproximando do corpo caído no chão, afastando cuidadosamente as roupas e o lençol que o cobriam.



- Vem aqui, me beija – disse.



As duas se embrenharam na cama e Eliza penetrou seu dedo com tanta força na menina, que lágrimas saltaram-lhe dos olhos. Mas não quiseram parar, mesmo não sabendo o que estavam fazendo, e assim ficaram até o gozo vir e molhar a cama, misturado com o sangue
 
Eliza não se encontrou mais com João, muito menos com a sua irmã: depois daquela noite não se sentia nem um pouco a vontade para aparecer na casa deles, embora a sua necessidade de se encontrar com Cecília se tornasse cada vez maior e quase incontrolável.


Passava os dias sozinha, em seu quarto alugado (estava desempregada e seus pais bancavam a sua moradia, sua comida e, sem saberem, os seus vícios), olhando para o teto, se lembrando do sexo inusitado com a garota virgem, se drogando, vendo TV sem conseguir prestar um pingo de atenção, escrevendo cartas sem remetente. Praticamente não saiu. Sua vida se passava dentro daquele quarto escuro, embora sua mente estivesse longe dali.



- Preciso sair daqui.



Tomou um banho e viu que precisava fazer isso há muitos dias: mal conseguia cortar os pêlos dos braços, das pernas. Se sentiu mal. Olhou-se no espelho e não gostou do que viu: uma garota mal cuidada, sem comer direito, sem amor… Precisava tomar um rumo logo. Decidiu ir ao supermercado.



Andando pelos corredores, não sabia nem por onde começar. Tanto que não percebeu quando dirigiu-se ao setor de bebidas (era uma viciada). Decidiu, então, escolher um vinho.



- Eliza?!



Ergueu-se num susto, deparou-se com uma linda mulher e viu Lúcia, uma antiga vizinha, à sua frente agora, depois de tantos anos.



- Lúcia! Há quanto tempo! Você está linda!

- Você não mudou nada, hein?

- É, aconteceram algumas coisas… é… um tanto… estranhas comigo e andei sumida por uns tempos, mas acredito que continuo a mesma.



Sorriram.

Eliza recebeu aquele sorriso perfeito e branco de uma maneira que não esperava. Lembrou-se de tardes quentes passadas ao lado da velha amiga, as duas concentradas, montando um quebra-cabeças ou bolando algum plano contra os garotos do bairro. Lembrou-se do quanto eram próximas e confidentes e sentiu que queria reviver todos estes momentos agora.

Não pôde deixar de reparar no corpo da amiga. Belos seios aparecendo por entre o decote da camisa branca, pernas longas e muito delicadas mostravam-se pelo o que a saia deixava escapar, pés tão lindos quanto todo o resto do corpo. Cabelos longos, lisos e muito negros que não deixavam as orelhas se esconderem. Tinha verdadeira paixão por orelhas femininas e ficou um breve momento imaginando beijá-las, lambê-las, mordê-las… Por trás dos óculos de armação preta, Eliza se ateve ao belo par de olhos também negros e ofuscantes. Estava hipnotizada por aquela mulher.



- Você aceitaria ir à uma festa comigo esta noite? – perguntou Lúcia.

- Festa? Olha, há muito tempo não saio de casa, acho que não saberia me portar num lugar assim… com tantas pessoas…

- Ah, Li! Para com isso, você estará comigo e não precisará conversar com essas pessoas se não quiser. Então, o que me diz? Por favor! Por mim…

Era impossível negar um pedido daquela mulher tão estonteante a sua frente.

- Tudo bem, tudo bem… aonde será e que horas?

- Eu vou te buscar, é só me dizer onde mora. Às 10, está bem?

- Combinado, te espero. Vou anotar o endereço num papel aqui, só um minuto.



Entregou o cartão à Lúcia, beijou-lhe delicadamente o canto da boca e foi para outro corredor, dessa vez para escolher material de limpeza (era a primeira vez que tinha que comprar tais coisas e se assustou com os preços).



Lúcia ia guardar o bilhete no bolso, mas parou para ler o que estava escrito no cantinho:

"Você é muito gostosa!"

21h30min




Lúcia hesitou em buscar Eliza - havia ficado realmente assustada com o conteúdo do bilhete, já que não esperava isso da amiga. E, ao mesmo tempo, sentiu-se inquieta, eufórica.



O que será que ela quer comigo?



Ligou o carro e foi buscar a velha amiga, que já lhe esperava na calçada da esquina de sua casa.



- Boa noite. – disse Lúcia, num ar seco e inseguro.

- Boa noite, tudo bem com você?

E cumprimentaram-se com um beijo no rosto.

- Tudo certo, vamos?

- Vamos.



No caminho, um silêncio quase absoluto no carro. O constrangimento tomava conta da situação, mas Lúcia decidiu quebrar o gelo:

- Gostou do meu vestido?

- Ah, claro, você fica linda de qualquer jeito.

- Obrigada, você também. Está com uma cara boa, mais animada do que no supermercado.

- É, acho que agora estou conseguindo me reerguer… Obrigada por ter me convidado para sair, eu precisava. De verdade.



Chegaram à festa. Era um lugar estranho, uma rua deserta e o evento aconteceria no porão de uma casa antiga.

Lúcia entrou, passando por todas as pessoas vestidas de vermelho e Eliza a acompanhou, pegando na sua cintura, já que tinha medo de se perder no meio da multidão.

Entraram numa sala escura, com apenas algumas luzes e almofadas, além de muitas mesas, um bar, uma pequena pista de dança no meio e uma banda num palco improvisado no canto do salão. Havia muita fumaça e algumas pessoas, já bêbadas, dançavam ao som de um samba rock daqueles bem antigos.

Pegaram uma mesa no canto oposto ao da banda, que não parecia muito animada e experiente.



- Me diga, Lúcia, por que viemos aqui? Olha, estou me sentindo um peixe fora d’água, não sabia que precisava vir de vermelho. Sou a única de roupa preta neste lugar!

- Não se preocupe, minha amiga. O povo daqui é tão louco que nem vai perceber a cor de sua roupa. Está calor, né?

- Já volto, vou ao banheiro.



Eliza saiu de lá pois sentiu que precisava pensar sobre tudo sozinha. Entrou no banheiro, se olhou num espelho sujo e começou a conversar com o seu reflexo distorcido:

Não sei por que estou aqui com ela, devo ser mesmo muito idiota... Mas ela é tão linda! Não sei o que está acontecendo comigo. Maldita! Sinto tesão só de olhar para ela… e agora?



- Vá até lá, sua boba! Converse com ela, pare de ser covarde!

- Quem é você?!

- Oi, meu nome é Cristina, mas pode me chamar de Cris. Não pude deixar de ouvir o que estava falando, desculpa, mas também não posso deixar de dizer que te achei linda e que se ela não quiser nada contigo, procure por mim perto do bar, ok?

Eliza saiu rapidamente do banheiro, tinha tanta coisa em sua cabeça… Foi conversar com a amiga.

- Acredita que eu estava no banheiro e uma tal de “Cris” veio falar comigo? Um papo estranho… Que cara é essa, aconteceu alguma coisa?

- Roubaram o meu celular.



- Como assim, quem foi?! Pegaram da mesa? Você viu?

- Não, fui pegar outra bebida e quando voltei apenas o celular havia sumido. Engraçado que o dinheiro, a bolsa, tudo estava intacto. Que merda, paguei caro nele.

- Vou procurar para você.

- Não precisa…

- Espera, vou ligar.

Tocou uma, duas, três, na quarta vez uma voz feminina atendeu mas demorou a dizer algo além do:

- Alô?

- Quem tá falando?

(silêncio)

- Me responda!

- … Olha, eu juro que não foi por mal…

- Espera aí, sua voz não me é estranha…

- Me encontre no bar que eu devolvo o que peguei, mas prometa que não vai fazer nada.

- Tá.

- Prometa!

- Prometo.

Eliza foi andando devagar para o bar pois tinha medo do que estava por vir. Era corajosa até certo ponto. Olhou para trás e viu Lúcia levantando da mesa e caminhando na sua direção. Disse, baixinho:




- Deixa comigo, eu resolvo isso, volte para a mesa, pode ser perigoso.



- Eu vou com você, o celular é meu e você não tem nada a ver com isso…



Foram de mãos dadas até o bar e uma menina magra as chamou a atenção. Sentaram-se naqueles bancos altos, esperando por algum movimento. Desconfiavam da garota.



De repente, a menina colocou o celular em cima do balcão, olhou para as duas e saiu, passando calmamente por todas as pessoas que ali dançavam.



- Ei, venha aqui. Cecília, eu te reconheci!



E a garota que antes se mostrara calma, agora ficou extremamente nervosa e saiu correndo pela porta da festa.



- Segurem essa menina!



Eliza estava tão desesperada, correndo atrás de Cecília, que nem se deu conta que Lúcia tinha ficado no bar, esperando-a voltar.



- Cecília, vem aqui, vamos conversar, só conversar, eu prometo! – gritou Eliza.



A garotinha imediatamente parou de correr e entrou por uma rua escura e vazia. Achou uma praça velha e abandonada e sentou-se num banco. Eliza chegou, a olhou, ficou emocionada por ver aquele rosto tão lindo e jovem depois de tanto tempo e sentou-se ao seu lado, repousando, delicadamente, a mão sobre a sua perna.



- Quem diria…



- O que aconteceu com você? Por que sumiu de casa? Não quis mais saber do meu irmão, nem de mim?



- Achei que a situação estava complicada demais para nós e, mesmo que não quisesse, decidi sair da sua vida, mesmo pensando em você todos os dias…



- Eu também penso muito nisso. Depois daquela noite fiquei muito doente. Não comia, não dormia, não fazia nada direito. Meu irmão até tentou me levar ao médico, ao psicólogo, mas não queria. Eu só pensava em você, Eliza.



Abraçaram-se longamente. E do abraço logo nasceu um beijo apaixonado e quente.



- Fica comigo esta noite? – disse Cecília



- Não posso, estou com a minha amiga na festa, não posso deixá-la assim, sozinha.



- Ela é só sua amiga mesmo? Vi quando andaram de mãos dadas até o bar.



- Sim, é minha amiga. Amiga antiga, de infância.



- Sei… tudo bem, vai lá, eu vou para a minha casa.



- Não, espera aqui. Eu vou falar com ela. Explico a situação, conto de nós e digo que vou te acompanhar até a sua casa, tá bom assim?



- Como assim “conto de nós”?



- Conto que você é uma guria muito endiabrada e que precisa levar umas palmadas! – disse Eliza, abraçando a garota e beijando-lhe o pescoço.



Cecília só conseguia rir, estava atordoada por ter encontrado aquela que lhe proporcionou prazer e dor em uma só noite.


Cecília continuou sentada, esperando por sua amada, que caminhava indecisa até o bar, para contar tudo o que acontecera à sua amiga, Lúcia. Estava se sentindo feliz e um pouco estúpida pelas coisas que fizera. Por um instante pensou em sair de lá e não aparecer mais na vida de Eliza, esquecê-la, procurar por alguém da sua idade, mas logo desistiu pois se sentia muito apaixonada e acreditava em tudo o que Eliza lhe falava.




Chegando ao bar, Lúcia logo abordou a amiga:



- Aonde estava? O que aconteceu? Estava muito preocupada com você...



- Eu reconheci a garota que roubou o seu celular, estava ali fora conversando com ela.



- Como assim? A conhece de onde?



- Ah, uma longa história da minha vida, mas não se preocupe, você pegou o celular, né?



- Sim, ela deixou em cima do balcão antes de vocês saírem daquele jeito.



- Olha, eu preciso levar aquela pivete para casa, me desculpe te deixar aqui sozinha, mas ela está perdida, coitada.



- Como assim “coitada”? Ela é uma mini criminosa!



- Eu sei, por isso vou levá-la para casa... tenho dó porque tem problemas na família e eu prometo que vou ter uma boa conversa com ela.



- Essa história está muito estranha, mas tudo bem. Vai lá. Posso te ligar depois?



- Claro, obrigada e desculpa por tudo.



Por alguns segundos, Eliza vislumbrou aquele belo corpo que sempre lhe deixava excitada e quase desistiu de ir com a garota, para poder passar mais algumas horas ao lado dela, mas estava empolgada demais por ter reencontrado Cecília e os pensamentos luxuriosos com a menina “quase virgem” não davam descanso à sua cabeça.



Despediram-se com um longo e caloroso abraço.



*



Já na porta de entrada do apartamento de Cecília, Eliza hesitou:



- Seu irmão não está em casa? Acho que ele não ia gostar de me ver aqui.



- Não, ele foi pra praia com uns amigos idiotas. Não volta tão cedo, ainda bem.



- Por que você roubou só o celular da minha amiga e não pegou dinheiro nem nada?



- Eu queria tanto um celular igual àquele, quando vi ali, na mesa, nem pensei antes de pegar para mim.



- Mas isso não pode, Cecília... isso é crime! Alguém podia ter chamado a polícia e à uma hora dessas, já estaria presa... você não pensou nisso?



- Ah, linda, não vamos falar disso justo agora, não é? Vamos subir. – falou segurando a pelo braço e a levando para o apartamento.



Abriu a porta e Eliza se assustou com a cara maliciosa da garota. Não conseguiu resistir quando a viu tirando a blusa e o sutiã e deitando-se na cama. Foi para cima sem nem pensar, beijando-lhe os seios com força e arrancando as roupas que ainda restavam em seu corpo.



Eliza a tinha nas mãos como na primeira vez. A penetrou da mesma maneira e olhava fixamente para o rosto dela, os olhos, que estavam fechados de prazer. Sentia o gozo escorrer por entre seus dedos e desceu para chupar. Cecília gemia alto, sem medo de que algum vizinho pudesse ouvir. Eliza sugava aquela menina-mulher, que apertava a sua cabeça contra a vagina e gozava mais uma vez.



- A menina cresceu. – disse Eliza se aproximando e deitando-se ao lado dela na cama pequena.



- E você adorou.



Nada respondeu. Ficou apenas olhando a menina. Até que as duas pegaram no sono.



BY:fasdemeninas

Findar ou afagar

Findar ou afagar




Esse vai e vem de bocas e de corpos



Essa vontade louca de ficar perto



Mas ao mesmo tempo esse querer distante



Esse grito preso na garganta de “ Vai”



E no peito esses batimentos compassados



Que dizem e berram por “não”



Essa estranheza cotidiana que me assola



Esse medo de não saber mais qual é a parte de mim



Onde começo e onde termino



Onde foram parar as palavras doces e desconexas no prazer



Se o toque já não se encontra ou somente se encontra no afago dos corpos



Será?



Ligações estranhas de um lar dividido



Membranas que já não mais marejam



Apenas a dor torna-se mortal



Torna-se indolor e apenas a espera de...



Findar ou afagar!

Suór



 
 
Enquanto nos beijávamos, tratei de tirar a camiseta que ela acabara de vestir. Toquei seus seios, suas costas e senti o cheiro da sua pele - muito gostoso por sinal. Já estávamos extremamente excitadas... Eu não sabia se tirava sua calcinha ou se arrancava de qualquer jeito. Na dúvida, comecei a acariciar sua barriga e descer minha mão com cuidado até que as pontas dos meus dedos invadissem a sua calcinha. Fiz isso várias vezes até que ela, percebendo a minha “timidez”, puxou minha mão e colocou diretamente no ponto que eu tanto queria. Senti meus dedos escorregarem e ficarem completamente molhados.
Ela rebolava devagar na minha mão, e eu delirava embaixo daquele corpo delicioso. Pouco depois de começar a fazer mais rápido e mais forte, pude sentir seu orgasmo. Claro que eu adorei a sensação, mas não pude evitar aquela pontinha de decepção. Não esperava que fosse assim... tão rápido.

É, mas, ainda bem, eu me enganei... ela tirou minha mão de dentro da sua calcinha. “Agora é sua vez”, falou num tom malicioso. Veio com tudo em cima de mim, beijou minha boca, pescoço, seios, barriga e foi descendo cada vez mais. Senti sua língua no meu umbigo e desejei que estivesse em outro lugar. Não demorou muito para que ela adivinhasse meu pensamento e tirasse minha calça e calcinha, tudo junto, de uma vez só. Passou a língua no meu corpo todo e começou a me chupar deliciosamente. Segurei sua cabeça – não pude conter - e ela me chupava cada vez mais forte, me deixando a ponto de gozar na sua boca. Percebendo isso, ela começou a fazer movimentos mais lentos, estrategicamente sincronizados, que me faziam delirar. Passava a língua toda, devagar, sugava um pouco e voltava a passar só a pontinha, como quem faz, maliciosamente, uma bondade prazerosa. Fiquei louca demais para conseguir descrever aquela sensação. Tentei tirá-la dali, puxando-a pelos braços para cima de mim, mas ela estava decidida a não sair de dentro das minhas pernas. “Vou fazer você gozar”... e fez. Fechei meus olhos e senti uma onda invadir o meu corpo.

Finalmente, consegui trazê-la para perto de mim para sentir seu corpo suado, seu corpo que acabara de inspirar desejo e transpirar prazer. Ficamos ali paradas, deitadas uma de frente para outra, nos conhecendo com os olhos e com a ponta dos dedos.


Beijei sua boca e acabei adormecendo...

Quando acordei, olhei para o lado e ela já não estava mais lá. Na cômoda só um bilhete dizendo:




Adorei te conhecer.



Um beijo.

*S.

Masturbação




Esse é um assunto muito legal de tratar, porque existem algumas restrições e mal-entendidos em relação a ele e é sempre bom esclarecer e entender as coisas.



Imaginem aí fazer amor/sexo com uma percepção de prazer mais aguçada! Eita nois!


Mas vamos lá.














Começando do começo, masturbar-se é dar prazer ao próprio corpo. Isso pode ser feito de diversas maneiras e vai depender de cada uma. Há aquelas que preferem usar a mão, aquelas que pressionam a perna, forçando e estimulando o clitóris, aquelas que usam o jato de água do chuveirinho do banheiro ou até do bidê, aquelas que preferem os objetos, que variam de travesseiro à vibrador, enfim... Maneiras não faltam. O que falta é uma dose de esclarecimento.


Masturbação não é coisa de mulher mal-amada, tarada ou sei lá o quê, ao contrário do que se pensa ou do que se pode pensar. Trata-se de autoconhecimento. É gostoso e prazeroso.


Lááá na infância, nos tocamos pela sensação diferente e agradável que obtemos com isso. É uma coisa super normal, mas a restrição dos adultos (“Isso é feio, menina!”, “Não pode fazer isso. É errado!”) pode deixar a gente com pensamentos equivocados, além de interromper uma descoberta natural. Na verdade verdadeira, essa não é uma prática pecaminosa, errada ou vergonhosa. Muito pelo contrário. Durante a infância e a adolescência, a masturbação é necessária para o amadurecimento físico e emocional. Na fase adulta, é importante para conhecer a própria intimidade.














Com essa prática você pode se conhecer, além de conhecer o seu corpo e a forma como ele reage a cada toque. A masturbação prepara a pessoa para o ato sexual. Acende. Ajuda a manter o equilíbrio emocional. Libera a energia sexual, o que é ótimo, especialmente quando se está solteira, por exemplo. Alimenta a libido e estimula a imaginação, o desejo. Mas isso tudo não vem para fortalecer o mito de que se masturbar vicia. Fazer sexo acompanhada é muito mais gostoso. Estamos falando, aqui, de propósitos que vão além.














Então é isso...




 





Quando sentir vontade, parta para o descobrimento, para a observação, para o toque, para o estímulo. Nesse caminho, você pode encontrar muita coisa, inclusive o ponto G.

 
 
 
BY:fasmeninas

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vó eu te amo.....



se eu soubesse que era a última vez, não teria dito nada do que disse, não teria feito nada além de abraçar-te e aproveitar cada segundo sem tirar os olhos de ti... se tivessem me avisado que era a última vez, eu poderia implorar pra que você ficasse mais um pouco, só pra te explicar que mais um pouco seria muito pouco, e que por menos que fosse, já seria muito pra mim... se eu soubesse, ah, se eu soubesse! te falaria mil coisas, sem dizer uma palavra, te mostraria mil dias de agonia em um olhar... e quando você estivesse saindo, eu te chamaria de volta, só pra dizer mais uma vez o "EU TE AMO" que ninguém mais vai ouvir, e te dar um último abraço, com o amor que ninguém mais vai te entregar.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

EX-NAMORADA É FODA!!




Você tem uma ex!
Sua namorada tem uma ex!
Até sua ex tem uma ex!!!
Você viveu longos anos até encontrar sua garota perfeita, e claro, seria perfeito se ela tivesse nascido ontem, você fosse a única mulher da vida dela e mais ainda, que ela não tivesse vínculo nenhum com uma zinha que você vai tolerando até a coisa engrossar.
Sabe aquela frase, BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO, acrescente aí as ex da minha namorada e até algumas das minhas ex...
Já descobri (por comparativo) que elas são das famílias das baratas, por que não importa onde tu esteja sempre tem uma barata ou uma ex te botando em nervos.
Pode ter uma guerra nuclear que só sobreviverão as baratas e algumas mulheres que são ex e vão estar encomodando por ae...
No escuro tu não enxerga, mas é só ligar uma luz e tu vê ela se atirando prum canto, tanto a ex como a barata...
Não sei o que é pior, uma barata passar na tua frente ou tua ex cruzar teu caminho (isso, justo quando tu tá com a namorada.
Quando tu acha que controlou a peste, é por que ela tá quieta, querendo atacar de novo...
Eu só queria dizer, quando um relacionamento acaba, mete um Rodox no nariz da tua ex e avisa pra ela ficar longe, por que se não, tu amassa ela com um chinelo, assim como se faz com as baratas, por que isso sim colega, isso resolve!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ela... Simplismente ela...



Ela me apresenta o belo como se cotidiano bota fogo nos meus planos, risca outro em minha mão ela faz uma união tão perfeita entre os opostos mas é disso que eu gosto - mansidão e intensidade tão distante, intocável tão presente, imaginável paganismo e santidade
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Há dias que nascem ao contrário
Como se morressem nos primeiros raios de sol
Há dias que sangram em vez de amanhecer
dias que relutam em despir o luto da madrugada
Pra se vestir de ocre e laranja
dias que desabrocham em quietude e solidão
No desaprender de esperar
Desas sosseguei mil manhãs nascidas

[EU] acordei com o gosto do nada
Enxergando a minha vida em 8mm
preto/branco
Tomo café e percebo que tudo ali
tem gosto de sobra de vencida de velho
Vejo que o papel de parede decorado
é mofo que as portas estão carcomidas
de paredes manchadas pela umidade
de camas geladas que parecem molhadas
e ouve as baratas dentro das gavetas

[EU] sei que amanhã pode ser tarde

[EU] sai pela porta e deixei a covardia
presa no banheiro junto com meus anti-depressivos

[EU] voltei pra casa pela milésima
septuagésima terceira vez e carregava
os olhos repletos de des expectativas
inundados da ausência dos espectros
que aprendeu a desesperar caminho
lenta pelas mesmas ruas encharcadas
de impossibilidades reflete-se nas
vitrines que lhe vêem passar só e busca
nos bolsos o calor das mãos tão distantes

[EU] ando como se soubesse do rumo
que há tanto deveria ter tomado como
se a estrada que me levaria lá sempre
tivesse estado estendida na porta da
sua casa e meus passos são leves e
rápidos mais rápido e não tão leve
um coração descompassado
Há medo e angústia sensação de
nadar a favor e em favor de si

[EU] dobrei a esquina como sempre
e todo dia olho para o chão ocupada
com o piso irregular e mais uma vez
no fundo nego a esperança torta do
que poderia ser desacreditando
do que será por ser demais

[EU] caminho alheia a tudo de si
Esquecida do que é

[EU] sorrio tendo vontade de chorar
Fica pra depois dividir o sorriso
Assim inauguro-se, só mais um dia...

Renascendo à cada manhã
Num espaço desigual
O casulo em construção

Então Respiro Resguardo...
Paro Reparo E vejo Sinto Penso em voar
Mas antes de voar
Sinto a dor do crescer das asas
Depois da dor Esquece como é andar
Não quero renascer a cada manhã ! ]


as borboletas batem suas asas...
fodam-se!!! as borboletas.

BY:fasmeninas

Secretário do estado do vaticano, liga casos de pedofilia ao homosexualismo





Tarcisio Bertone diz que papa anunciará iniciativas ’surpreendentes’.



Da Reuters



O Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone afirmou nesta segunda-feira que é o homossexualismo, e não o celibato, que deve ser relacionados à pedofilia, em uma alusão aos inúmeros escândalos envolvendo sacerdotes na Europa e nos Estados Unidos.

Bertoni, que está em meio a uma viagem ao Chile, afirmou que o papa Bento XVI “logo tomará novas e surpreendentes iniciativas em relação aos casos de abuso sexual”, sem dar maiores detalhes.
“Diversos psicólogos e psiquiatras já declararam que não há relação entre o celibato e a pedofilia, enquanto muitos outros disseram, pelo que fui recentemente informado, que há a relação entre pedofilia e homossexualismo”, afirmou o ministr em uma entrevista coletiva.

“Essa patologia toca todas as categorias da atividade humana, e os padres em uma proporção menor”, afirmou. “O comportamento desses padres, nesses casos, é muito sério, é escandaloso.”

A visita de Bertone ao país sul-americano coincide com um período em que a Igreja Católica tem sido assolada por diversos escândalos envolvendo abusos sexuais de crianças – a maior parte de meninos – por padres. Além dessas denúncias, há também acusações de que a instituição religiosa teria se silenciado em relação a alguns desses casos – envolvendo até mesmo o papa antes de ser escolhido para substituir Joção Paulo II em 2005.

Hoje no G1:http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1566429-5602,00-SECRETARIO+DE+ESTADO+DO+VATICANO+LIGA+CASOS+DE+PEDOFILIA+AO+HOMOSSEXUALISMO.html

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Realmente, tudo a ver! A Igreja como sempre usa o seu bastião da sabedoria para nos guiar e está completamente correta. Desde antes da Idade Média somos abençoados com sua bondade e visão sobre o mundo, sem quebrar em instante algum o dogma de ouro: “Amai-vos uns aos outros”. É exemplo de amor, misericórdia e compaixão.

Não é à-toa que uma das épocas de maior expressão dessa instituição é conhecida como Idade das Trevas. A contradição, a hipocrisia, a heresia, a falácia, a falta de uma “verdadeira moral”, do respeito ao ser humano continua transbordando nas redomas construídas com sangue, ferro e ganância.

Até quando vão tentar tapar o sol com a peneira? Será que adianta fingir que não se vê e não se ouve e ficar calado; ou jogar a responsabilidade para terceiros, fazendo declarações desastrosas com discursos ultrapassados e insustentáveis?


Eu tenho nojo, e você?

terça-feira, 13 de abril de 2010

Como Tocar Uma Mulher?

Primeiro: mulher, definitivamente, não gosta de “pei buf”! Ou seja, nunca vá diretamente ao “ponto” quando se trata de mulher! É preciso um contexto, um envolvimento, um enlace.


Uma pequena “trama” situacional que a deixe intrigada com o que está acontecendo ali. Agarre as pernas dela, beije de leve a lateral de suas coxas – até chegar ao quadril. Passe as mãos pelo corpo dela. Envolva-a. Faça-a sentir que você está conquistando ela milímetro por milímetro.


Vá prestando atenção no que ela sente. Muita concentração nos sons que ela faz. Pequenos gemidinhos são sempre um bom sinal. Silêncio total é perigo!! Ou sua mulher não está ali por completo, ou ela não está conseguindo se soltar, ou você não está fazendo exatamente o que ela gostaria...


Use a boca em abundância. Beije todo o corpo dela. Vire-a de costas de repente! Os “de repente” são sempre uma delícia! Lembre-se de sempre achar formas de a surpreender. Beije as costas dela, beije a nuca dela. Passe a mão pelo pescoço dela e desça pelas costas até chegar no bumbum.


Mulheres e seus bumbuns!
Ali está impressa toda a feminilidade da sua parceira.
Use e abuse disso: beije, acaricie, toque de leve. Dê um tapinha até!


Puxe-a para si e fiquem vocês duas de joelho na cama. As costas dela estará colada ao seu peito. Aproveite a situação para beijar seu pescoço, para tocar-lhe os lábios vaginais.


Fique um pouco assim. Nesse movimento de descoberta.
Eis a questão: toda mulher quer justamente isso: ser descoberta.


Daí cabe a você ir descobrindo a sua mulher aos pouquinhos.
Use do diálogo na hora do sexo: frases como “Tá gostoso assim?” são sempre muito bem vindas. Servem para envolver vocês duas naquele momento e irem criando e fortalecendo a cumplicidade.


Beije os seios dela. Passe a língua na lateral dos seios dela e suba até a axila. Essa área é muito sensível na maioria das mulheres.


Cuidado para não dar uma de “bebê-infante” e passar quarenta minutos sugando o peito da sua mulher! Se o tédio pairar sobre ela na hora de fazer amor, acredite: ela já terá abandonado a cama, mesmo que seu corpo ainda permaneça lá.


A mente da mulher viaja rápido demais. Então todas as suas ações ali na cama com a sua mulher estarão voltadas para mantê-la justamente ali na cama com você: de corpo, mente e coração.


Por isso, envolva-a! Torne tudo bem instigante. Vire-a de repente. Abra as pernas dela com certa confiança. Ou ainda pronuncie isso: “Abre as pernas para mim”. Ela abrirá. Esteja certa disso.


Por quê? Por que você está justamente fazendo o que ela quer: você está instigando-a, você está envolvendo-a, você está fazendo com que ela esteja ali, participando de tudo.


Ao tocá-la, cuidado. Cada mulher funciona de um jeito diferente. E, honestamente, clitóris não é pênis! É bem mais sensível! É mucosa pura! Então vá com calma... Toque devagarinho, de leve, friccione com carinho, fazendo círculos e uma pequena pressão. E vá aumentando essa pressão aos poucos, sempre lembrando de perguntar ou observar se está bom para ela.
Há mulheres que adoram uma fricção mais pesada. Mas outras preferem justamente algo mais delicado.


Penetração entre lésbicas é algo que vai de acordo com cada uma. Há as que adoram. Há as que gostam. Há as que gostam de vez em quando. Há as que não gostam de jeito nenhum.


Como saber?
Conversando, claro!


Ou quer dizer que vocês têm coragem de ficar peladas na frente uma da outra e não têm coragem de falar sobre sexo?
Não! Não pode mesmo!! Tem que conversar sim!!


Se a sua mulher é tímida demais, vá fazendo essas perguntas na hora do sexo: “Está bom assim?”, “Tá gostando?”. Quem sabe assim ela lhe responda. Ela vá se soltando. Se não, preste atenção nela, nos sons que ela faz, nas expressões dela.


Sexo oral pode ser a quinta maravilha do mundo! Desde que você saiba usar a sua língua! Lembrando que cada mulher é diferente uma da outra! Cabe a você ir ‘pesquisando’ o que a sua mulher gosta!


Na hora do sexo oral, lembre-se que a sua língua é um músculo. Ou seja: pode ficar rígida ou relaxada. A língua muito rígida pode machucar algumas mulheres que tenham o clitóris mais sensível. Então vá brincando com o movimento da sua língua. Ora relaxada (que permite um toque muito mais macio), ora rígida. Assim você vai descobrindo o que funciona melhor para a sua mulher.


Mulher é bicho complicado sim.
Mas por isso mesmo que não há outro ser como elas!


Fazer sexo com uma mulher é justamente estar ciente da complexidade dela. Se você mantém isso em mente e faz da sua mulher um terreno sempre a ser desvendado e conquistado, lhe garanto que você conseguirá satisfazê-la!


BY:fasmeninas

domingo, 11 de abril de 2010

7.Mitos sobre fanchas (lésbicas)



Mito. 1 toda lesbica é masculina?

Querida leitora,

vamos dar um pausa nas notícias de cultura pop e do entretenimento para discutir aquilo que nos une: o mundo lésbico. Mais especificamente, o que os outros falam sobre o mundo lésbico.

Quantas informações tortas sobre sapinhas você já ouviu? Quantos estereótipos? Apesar da imensidão desse grande sertão, percebi que algumas idéias se repetem com mais freqüência. E é para compartilhar a minha (e acredito que também a sua) frustração por ouvir tanta besteira que resolvi compilar uma lista dos 7 maiores mitos sobre lésbicas.

Que rufem os tambores! O primeiro mito é...

Mito 1 - Por que toda lésbica é masculina?

Vamos lá, aula de lógica! Repitam comigo:

1. Toda lésbica é mulher.
2. Toda mulher pode ser mais ou menos masculina.
3. Logo, toda lésbica pode ser mais ou menos masculina.

Revolucionário, não? Agora que provamos pela matemática, vamos explicar o lado social da coisa. Se a pergunta inicial não deu em nada, é porque estamos fazendo a pergunta errada. A indagação que cabe aqui é: por que vemos/conhecemos mais lésbicas masculinas?

Olhando por esse ângulo tudo faz mais sentido. As masculinas, por pressão e preconceitos da sociedade, dificilmente conseguem esconder que são sapatas. Aí elas se assumem. Para o mundo, a "cara" das lésbicas é masculina. E muitas ladies acabam aproveitando que não dão pinta para ficar no armário e não sofrer preconceito.

(O que nos traz um problema: onde encontrar lésbicas femininas?

Até hoje, eu só encontrei um local de grande concentração de escarpins: o nosso querido Leskut. Se alguém souber de outro lugar, faça uma boa ação e avise a Lesbosfera!)

E você, cara leitora? Concorda com o que eu disse ou achou tudo uma grande bobagem? Você é feminina ou masculina? Odeia rótulos? Faz parte da comunidade Femininas X Femininas no Leskut ou da Feminina não, eu sou é sapatão? Prefere e Shane ou a Papi?

Mito. 2 toda lésbica gosta de ana carolina


Vamos ao 2° mito de nossa lista: toda lésbica gosta de Ana Carolina. Devo admitir que fiquei muito feliz ao ler os comentários do primeiro mito e encontrar outras meninas que não fazem parte dessa seita. Porém, acho que todas nós conhecemos a realidade: a Igreja Carolina é grande e forte, e precisamos saber lidar com ela. Somos a minoria dentro da minoria.

Estou já há alguns anos procurando as raízes da questão e ainda não encontrei respostas. Por que, minhas Deusas Peitudas do Olimpo, por que tanta sapata gosta de Ana Carolina? Levantei algumas hipóteses, mas não consegui confirmar nenhuma. Alguém tem uma idéia melhor?

Hipótese I. As lésbicas gostam de Ana Carolina porque ela também é lésbica.
Falso. Se isso fosse verdade a Simone seria muito mais famosa, e até onde eu sei ela só é lembrada no Natal.

Hipótese II. Porque Ana Carolina é assumida.
Não comprovado. Talvez essa seja uma razão relevante considerando a quantidade de fiéis que estão no armário de sapatos. A hipótese só não se comprova porque as seguidoras da Igreja Carolina não parecem se inspirar no exemplo dela para fazer o mesmo. Pelo contrário: muitas delas seguem o exemplo da discrição em sua vida pessoal e, quando não tem ninguém por perto, ligam para a namorada e cantam que gostam é de rosas e rosas e rosas.

Hipótese III. Porque ela é uma mulher falando de amor e sexo com/por outras mulheres.
Não comprovado. Faz sentido. É só lembrar da Cássia Eller e da Marina Lima. Mas e todas as cantoras héteros que cantavam músicas escritas por homens e, por conseguinte, falam sobre mulheres? Elas pegam carona nas preferências sapatísticas? Precisamos de maiores estudos.

Hipótese IV. Porque ela é um sex symbol.
Ok, ok, essa foi só para descontrair!

O enigma Ana Carolina permanece. Por que ela faz tanto sucesso entre as sapatas? Provavelmente, uma mistura disso tudo aí em cima (exceção seja feita à última hipótese, por favor). Ou vai ver ela tem um pacto com o Demo. De qualquer forma, sabemos que são poucas as corajosas que não seguem os mandamentos da Igreja Carolina e, menos ainda, as que nunca participaram de nenhum culto. Entretanto, nós existimos e resistimos à influência dAquela que alega que comeu a Madonna.

Apesar de bem difundido, o 2° mito é falso. Infelizmente, a causa do fenômeno Carolina ainda não foi descoberta. Caso você tenha alguma pista, contribua. O progresso científico e a diversidade musical das lésbicas está em nossas mãos.

Fique de olho para não perder o 3° mito: As lésbicas querem ser homens?


Mito. 3 As lésbicas querem ser homens?

E de volta a nossa série dos Grandes Mistérios do Universo Mitos sobre Lésbicas, hoje conversaremos sobre a famosa presunção que sapatão = mulher que queria ser homem. Será?

Esse mito está intimamente relacionado ao primeiro. Se esse pensamento existe por causa da aparência das lésbicas, ele é invalidado quando descobrimos a quantidade de meninas super femininas que estão sapateando por aí. Mas e as bofinhos? Querem ser homens?

Antes de mais nada, preciso compartilhar uma coisa: acho curiosíssimo como os machos desse planeta ficam ofendidos por uma mulher ter atitudes masculinas. Qual o problema? Afeta a virilidade deles? Eles têm medo de perder suas namoradas? Vai saber...

O que se sabe é que mulher masculina incomoda o resto do mundo. A butch, por si só, quebra um monte de "dogmas" sociais que ninguém nunca parou para pensar antes de dar de cara com ela. Ela é tão subversiva que é mais fácil excluí-la e enquadrá-la, dizendo que quer ser homem, do que lidar com a realidade: ela existe e está num tom de cinza inimaginável para quem lida com o preto-no-branco da esfera heterossexual. E não, ela não quer ser preto nem branco. Se quiser, ela é transexual. (Óóóóóó!) Ouviram isso? Esse é o som da iluminação após o curso básico sobre homossexualidade e transexualidade. O mundo seria bem melhor se isso fosse matéria pro vestibular!

Entretanto, existe outra possibilidade para esse mito continuar existindo. As pessoas podem achar que queremos ser homens porque nós, sapatilhas, nos comportamos como eles no sentido sexual e queremos dar prazer a outras mulheres. Se for isso, sinto informar que essa linha de raciocínio também está equivocada. Todo mundo sabe que nós temos estratégias sexuais diferentes - ou seja, não estamos imitando ninguém - e que somos muuuito melhores de cama do que eles. É ou não é?

Como diria uma amiga minha sobre a diferença de transar com um homem ou com uma mulher: com uma mulher, você goza no final.

Amanhã, o 4° mito. Você troca a lâmpada de casa? Mata barata sem dar escândalo? Sabe checar o óleo do carro? Não? Então você deve ser hétero, porque toda lésbica já vem com o manual de habilidade masculinas de fábrica



Mito. 4 Toda lésbica nace com manual de habilidades masculinas?


Admito: eu caí na armadilha desse mito. Uma vez meu carro pifou e eu disse: "isso é coisa da embreagem". Todos os homens da casa falaram que o problema era no câmbio. Fomos à oficina e voilà! Paguei por um conserto na embreagem. Alguns meses depois, foi a vez do carro da namorada. E não é que nós duas acertamos onde estava o problema? Depois disso, me achei o máximo. Tive certeza que toda sapatilha nascida no século XX já vem com o manual de mecânica de fábrica. E, claro, eu era uma delas.

Outro fator me fez crer nesse mito foram minhas amizades. Tenho uma best friend forever que é tão lady que não apitaria no meu gaydar. E justamente ela já me salvou muitas vezes: consertou equipamentos elétricos da minha casa, montou móveis, fez uma chupeta quando a bateria do meu carro descarregou. Um dia ela ajudou uma estranha na rua com seu cabo de chupeta e a senhora só falava: "mas esse carro é do seu irmão, né? Ou do seu namorado? Uma menina como você não andaria com um cabo desses!"

Foi assim, cara leitora, que eu acreditei nesse mito. E foi assim que eu quebrei a cara quando comprei uma mesa de jantar para montar em casa. Do it yourself? I can do it. Cheguei em casa, abri o esquema de montagem, separei os parafusos. Me senti super inteligente por entender o que tinha de fazer. Mas na hora do vamos ver... nada entrava na madeira. Onde estavam os buracos para encaixar os parafusos? Eles não existiam: eu tinha que criá-los. Ok, vamos lá então! Joguei toda a força do meu braço no parafuso e rodei, querendo furar a placa de MDF. Nada. Tentei, tentei, tentei de novo. Mudei de posição, mudei de braço. Com o esquerdo eu tenho mais força, pensei. Girava, girava, girava, suava de cansaço e nada: no máximo uma poeirinha no chão. Saí de casa, fui ao shopping, comprei uma parafusadeira. Nem assim. Quase chorando de frustração, liguei para a tal lady amiga. No dia seguinte, aquela menininha tirou o salto alto, sentou no chão e enfiou todos os parafusos na madeira como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

Depois desse mico, entendi o óbvio: pessoas diferentes têm habilidades diferentes. Conheci feministas militantes que morrem de medo de insetos e lésbicas que não sabem trocar o óleo do carro. Eu, por exemplo, não consigo pregar um quadro na parede, mas mato uma barata como ninguém! E você?

Cenas dos próximos capítulos: cuidado, meninas héteros! As sapatonas só estão esperando a primeira oportunidade para dar em cima de você.


Mito. 5 Nós damos em cima das nossas amigas héteros.

Quem nunca se apaixonou por uma hétero que atire a primeira pedra! Muitas de nós passamos por essa situação e, em vários casos, saímos machucadas. Dessa experiência sobram até trauminhas e as juras de "nunca mais pegarei outra hétero".

Claro que essa promessa é difícil de manter. Afinal, como diria nossa querida Alice do The L Word, toda mulher é hétero até não ser mais. Ou seja, a matéria prima lésbica pode ser encontrada no seu estado bruto nas héteros, esperando para ser lapidada.

Isso quer dizer que nós damos em cima de todas as héteros que passam na nossa frente? Sim! Eu não perco a oportunidade e dou em cima mesmo. Claro que não. Nós também temos o direito de ser seletivas, ora bolas!

Acredito que muito desse mito vem do mundo masculino. Os caras, desde criancinhas, são ensinados que não podem negar fogo. Eles estão sempre dando em cima das mulheres, preparados para um encontro sexual. Evidente que isso é uma generalização, mas com um pouco de boa vontade dá pra ver que aquele cara bonzinho, cortês e cavalheiro está usando as estratégias mais galantes que ele aprendeu para chegar ao seu objetivo.

E nós, lésbicas? Bem, nós fomos criadas para ser mulheres. Podemos até ser mais liberadas sexualmente que as héteros (nem sei se somos, viu?), mas ainda agimos e pensamos como garotas. Significa que - na maior parte do tempo - não ficamos cantando as meninas ao nosso redor.

O que fazer quando as nossas amigas esperam que tenhamos um comportamento masculino? Isso você pode discutir na comunidade Tenho a impressão de que minhas amigas héteros dão em cima de mim, no Leskut. Se suas amigas não ligam para esse mito mas namoram caras que acham que você é o bicho-papão, essa reportagem do Fantástico foi feita para você.




Mito. 6 Lésbicas não são maschistas


Hoje chegamos ao nosso penúltimo mito. Será que, por sermos mulheres que amam mulheres, escapamos ao machismo?

Eu me lembro claramente de quando tinha uns 8, 9 anos e estava discutindo com meu pai sobre algum acontecimento sexista. Ele, que sempre adorou me azucrinar, disparou logo um: "o mundo só é assim porque as mulheres aceitam o machismo e não fazem nada para mudar isso". Na hora eu fiquei tão atordoada que não consegui responder nada. O que ele disse fazia bastante sentido.

Mas o que é esse tal de machismo? Naquela época, para mim, machismo era eu ter de botar a mesa enquanto meu irmão jogava videogame. Eu reclamava até não poder mais, ao que minha mãe sempre respondia que ele era homem e não saberia fazer as tarefas de casa direito. Ou seja: no meu universo infantil, minha mulher-referência não fazia nada contra o sexismo. Um a zero para meu pai.

Quando cresci, percebi que eu não podia trancar a porta do meu quarto quando estava sozinha. Já meu irmão... bem, ele trancava seu quarto quando estava acompanhado. E todo mundo, inclusive minha mãe, parecia morrer de orgulho. Dois a zero para meu pai.

Fora de casa, fui vendo muitas coisas nas entrelinhas. Nós, mulheres, temos de ser femininas, recatadas, verdadeiras "guardiãs do sexo". Não podemos demonstrar desejo, competitividade, agressividade e em muitos casos nem liderança. Devemos ser o pescoço do homem e guiá-lo, fazendo-o acreditar que é ele quem está escolhendo seu rumo. Quem nunca ouviu isso?

Quando eu me descobri lésbica, achei que tinha encontrado a solução tabajara para todos os meus problemas. Finalmente, um mundo livre e justo para as mulheres! Logo entendi que estava bem errada. E me deparei com um monte de paradoxos lésbicos.

Podemos ser lésbicas, mas queremos namorar mulherezinhas femininas. Sonhamos com uma princesa encantada que seja uma lady in the streets, freak in the sheets. Perpetuamos todos os estereótipos femininos. E nós mesmas temos um preconceito enorme contra casais de butches (e até contra casais de ladies!). Achamos que o correto e natural é uma mulher mulherzinha namorar uma mulher homenzinho. Tem coisa mais machista do que achar que homem tem que ser assim e mulher assado, e ainda defender que esse é o padrão universal de relacionamento?

Meu pai só não me convenceu completamente porque hoje eu sei que as coisas não mudam da noite para o dia. Nossa noção do que é forte/fraco, positivo/negativo, certo/errado está em constante transformação, em movimentos que dependem dos dois lados da moeda. Só precisamos começar a fazer a nossa parte e reconhecer nossas falhas. Parafraseando aquela campanha, você já parou para pensar onde você guarda seu machismo?



Mito. 7 Nós ainda não achamos o homen certo


Esse é o jeito gentil de dizer que sapatão é mulher mal comida. Até da minha mãe já ouvi isso - do jeito disfarçado, obviamente. Será que se a gente achasse o cara ideal a gente viraria hétero?



Nem preciso dizer que a "falta de pinto" não é motivo para nossa lesbianidade, ou preciso? Reverter essa afirmação mostra o tanto que ela é absurda. Ninguém diz que o gay ainda não achou a mulher certa, muito menos que a mulher hétero é a que não transou com uma boa sapata (imagina que paraíso seria se falassem isso!)


Mas essa tese não vem só de fora. Tem muita gente do meio que pensa assim, alegando que "somos todos bissexuais por natureza". Eu, que sou fã da Escala Kinsey, acredito sim que a maioria de nós é bissexual. E não falo só das sapatilhas, falo aqui de
todo esse mundão hétero a nossa volta. Porém, da mesma forma que uma escala de tons cinzas começa com o branco e termina com o preto, acredito que existe a lésbica 100% e a hétero 100%.


Eu também acredito em outras possibilidades. Na minha cabeça, esse negócio de sexo é simples: apertando os botões certos, qualquer pessoa pode ter prazer, seja com um homem ou com uma mulher. O difícil mesmo é se apaixonar. E é aí surgem os bissexuais e bi-afetivos, bissexuais e homoafetivos, homossexuais e homoafetivos... uma infinidade de nomes para uma infinidade de gostos.


Claro que essas nomenclaturas servem apenas para facilitar a compreensão de que a afetividade e a sexualidade humana são muito maiores do que sonham nossa vã filosofia. Não dá para pensar o mundo como um grande questionário; não temos como desenhar um grande X na "orientação sexual: homossexual". Se eu encontrar um homem incrível, me apaixonarei por ele? Não dá para dizer. Só dá para falar que, para cada lésbica que passa a se relacionar com um homem (por livre e espontânea vontade), há uma hétero beijando outra menina pela primeira vez.


Como disse Shane, sexualidade flui! Onde você se encontra nesse momento?


Crédito da imagem: LexnGer.


(Obrigada pelo carinho nos comentários e desculpem pela demora na atualização! A gente ainda se encontra mais vezes antes do fim do ano pelos blogs, prometo!)


BY: FASMENINAS

Sapathus Enormyus

Nome popular: Sapatão
Nome científico: Sapathus enormyus


Hábitos: essencialmente diurnos.

Habitat: costuma viver entocado. Às vezes identificado em proximidades de lagoas, praias, grandes áreas arborizadas ou montanhas, exercitando-se.

Organização social: em casais. Também encontrado, com menos freqüência, em grandes grupos organizados de seres da mesma espécie.

Acasalamento: imediato, de parceria duradoura. Não resulta em procriação.

Alimentação: Há muitos registros de Sapathus enormyus cuja alimentação baseia-se majoritariamente em vegetais e carboidratos, completando suas necessidades de proteína com derivados de soja diversos.

Sangue: de temperatura elevada, costuma subir à cabeça e causar transtornos de relacionamento com demais seres da mesma espécie.

Aparência: Os espécimes de Sapathus enormyus de mais simples identificação possuem cabelos e unhas bem curtos.

Camuflagem: Há registros de Sapathus enormyus que conseguiram se camuflar com sucesso em sociedade fazendo uso de calçados de salto alto, saias e comprimentos mais longos de cabelo.

Fenômenos da espécie: Da associação de dois Sapathus enormyus diferentes costuma derivar um casal que, após certo tempo de convivência, passa a se assemelhar fisicamente, de maneira natural, mas não menos impressionante.

sábado, 10 de abril de 2010

Par...

Mulheres. Mulheres. Por que as escolhi?

Esta semana, a terapeuta disse que não comprava a idéia de eu ser lésbica. Que não sabia por que, e que esse não era exatamente o foco do nosso trabalho, mas que ainda não estava plenamente convencida da minha história.

Um dos astrólogos que fez meu mapa astral fez comentário semelhante (eram dois ao mesmo tempo, um astrólogo-macho e uma astróloga-fêmea). Enquanto ela dizia que Lilith-não-sei-em-que-casa explicava meu gosto pelo “diferente” (“Olha, olha aqui, é claro que ela é homossexual!”), ele profetizava que eu ainda tinha grandes chances de “desvirar”.

Apesar da torcida contra, posso afirmar, categoricamente: não há nada que me cause mais emoção do que um belo par de peitos.

Pééééinnn Pééééinnn Pééééinnn

Grande noite para você, amiga fancha solteira. É a baladinha lésbica do mês, ninguém fala de outra coisa, a caipirinha é dose dupla, uau-a-lista-tá-bombando.

Três dias antes, você manda o jeans favorito para lavar.

Corta o cabelo na véspera.

Pela manhã, passa um paninho no All Star.

Dá um confere no tamanho das unhas.

É hoje!

No trabalho, entre reuniões, post-its e planilhas de Excel, lembra da amiga da Paulinha, da ex da Fabi, da Gabriela, da Laura, da Taís, da Juju… Dessa vez, todo mundo vai. Por vezes fecha os olhos, respira fundo e sorri, pensando que pode ser, enfim, o seu dia de sorte.

Às sete da noite as amigas já vão ligando. Carona marcada e boteco também, para o famoso “esquenta”. Você sai do escritório, chega em casa, janta, vê a novela, mas, em vez de se arrumar, resolve descansar um pouquinho. Sabe como é, aquela soneca de meia hora para recuperar o pique e poder aproveitar a festa até bem tarde.

A amiga da carona liga para dizer que está saindo de casa, e você não atende.

A amiga da carona liga para avisar que está na porta da sua casa, e você não atende.

A amiga da carona liga para tentar descobrir o que está acontecendo, e você não atende.

A amiga da carona desiste e vai para a festa sem você.

Então a sonequinha de meia hora vira três horas e meia de sono profundo. Quando você finalmente acorda, há muito já passou das doze badaladas. Ainda atordoada, veste qualquer coisa, calça qualquer tênis, mal penteia o cabelo, e sai.

Chegando na boate, enquanto explica o sumiço para as amigas e providencia o primeiro drink, vai tentando localizar seus alvos.

Sim, estão todas as garotas realmente lá. Mas a Paulinha está pegando a tal amiga. A Fabi e a ex estão discutindo o relacionamento aos berros e dando o maior bafão. Gabriela, Laura e Taís deixaram a dose dupla de caipirinha rolar, e acabou rolando a três. E a Juju, coitada, está chorando num canto desde que chegou, e ninguém entendeu ainda o porquê.

Por isso, amiga fancha solteira, anote este conselho: sapatão acompanhada é sapatão pontual! Acontece de um tudo em uma festa lésbica em questão de uma hora - uma hora que, muitas vezes, é até a primeira.

Acerte o alarme e se jogue!


fasmeninas

Alguém Te Ensinou?

Quando você era pequena e quis trançar a longa crina sintética e colorida do Meu Querido Pônei, alguém foi lá e te ensinou. Sua irmã maior, ou sua mãe, ou sua amiguinha mais velha que morava no 4º andar.

Quando você teve vontade de aprender como se fazia um bolo, a cozinheira que trabalhava na sua casa te ajudou. Mostrou como os ingredientes, cuidadosamente misturados, formavam a massa, e como fazer para aquela massa crescer. Explicou como quebrar os ovos sem estourar a gema, batendo devagarinho a casca na borda da pia, e deixou você escolher o sabor e a fôrma. Mostrou como saber se estava pronto, espetando o palito de dente no meio e vendo se saía úmido ou seco. Até avisou para tomar cuidado para não encostar a mão no forno, para você não se queimar.

Quando você pediu para entrar no time de futebol do condomínio, as outras crianças não deixaram. “Menina não entra”, “aqui não joga café com leite”, “vai brincar de Barbie”. Seu pai um dia descobriu, chegando mais cedo do trabalho, que todas as moedas guardadas por um ano no seu cofre de porquinho tinham virado uma bola de borracha. Era uma daquelas bem vagabundas mesmo, que você chutava descoordenadamente contra a parede do quarto, achando que não havia ninguém em casa. Mesmo preferindo que você fizesse balé ou ginástica olimpica, ele se enterneceu por aquela cena. Te ensinou o domínio da pelota, um ou dois dribles razoáveis, te deu uma camisa do Mengão, e pôs respeito no play.

Mas quando a Daniela resolveu brincar com outra amiguinha na hora do recreio por uma semana, e não mais contigo, e você não conseguia entender por que aquilo te incomodava tanto, a ponto de te fazer chorar de raiva… quem te explicou que eram ciúmes, e que aquela era a sua primeira paixão?

Francha Desbravadora

Existe um tipo muito específico de lésbica – a fancha desbravadora. Seu espírito é essencialmente aventureiro, movido a desafios. Costumo dizer inclusive que a fancha desbravadora não gosta de mulher; gosta é de dificuldade.

Para começar, não é nada fácil ser uma mulher que procura outra mulher para se relacionar. Na selva em que vivemos os espécimes se camuflam, e encontrar um amor às vezes torna-se algo até meio desgastante. Afinal, há muitas mocinhas por aí de cabelos curtos só para confundir a gente. Mas para a fancha desbravadora apenas descobrir outras fanchas não é desafio que baste.

O que ela gosta é da adrenalina da conquista. E quanto mais difícil a empreitada, melhor. Sua preferência? Mulheres heterossexuais, claro. A isso se adiciona um ou outro fator complicador: ser a chefe, ou a estagiária; uma prima distante; a ex-namorada de um grande amigo (ou até mesmo a atual); a vizinha mãe solteira.

Alvo escolhido, a desbravadora se arma de suas minuciosas estratégias de conquista. São movimentos quase imperceptíveis, calculados e extremamente precisos, para que se consiga a confiança da presa. No lugar da paquera, a amizade. Mimos, cortejos discretos, dedicação, presença – táticas agressivas disfarçadas de carinho. A paciência é sua principal virtude, e aos seus planos de identificação da vítima, aproximação e captura costuma dedicar um tempo que nenhum outro tipo de sapatão dedicaria. Cada missão pode durar semanas, meses, anos, enquanto a proposta básica da sapata padrão consiste em iniciar qualquer relacionamento em questão de dois minutinhos.

Objetivo alcançado, não raro a fancha desbravadora se desmotiva. A sensação de dever cumprido a faz desejar novas aventuras e conquistas. Mas, para a felicidade das demais sapatões, a fancha desbravadora de tempos em tempos presenteia o mundo com uma lésbica recém-convertida. Então… viva ela!

Sem Jeito....

Perdi.

Perdi o jeito.

Sempre me julguei bastante desenvolta nessa coisa de dar em cima, de chegar em alguém. Numa mistura de cara-de-pau e simpatia, costumava não ter problemas em conquistar as meninas que me interessavam. Mas um dia eu cansei. Sei lá, deu preguiça de ser sempre a pessoa que ia falar, de ficar elaborando “aquele” discurso infalível. Nesse meio tempo uma ou outra garota chegou em mim, outras vezes foi aquele olhou-sorriu-pegou, mas no fim das contas vi que realmente se não sou eu a fazer o enredo muito dificilmente outra pessoa o fará por mim.

Isso não é um discurso de autopiedade, até porque pra mim nada está mais fora de moda do que falta de amor próprio. Mas realmente sou daquele tipo que ganha pela conversa, pelo bom humor. Em uma pista de dança não serei por quem as menininhas ficarão suspirando. Uma roda de conversa, uma mesa de boteco é que são o meu lugar de agradar.

Pois bem.

A questão é que perdi. Perdi o jeito.

Não sei mais falar. Não tenho mais segurança. Sem prática, enferrujei. Fico tomando coragem, tomando fôlego, tomando cerveja, e quando vejo… Já viu.

Acabei assim descobrindo o jeito errado de se chegar em alguém na noite:

- Escrever um bilhete: invariavelmente às 3 da manhã, cheia de cachaça nas idéias, aquele garrancho não apenas será incompreensível como ainda uma prova eterna da sua falta de habilidade – e da sua bebedeira;

- Pedir um beijo: beijo não se pede – ou se dá, ou se rouba. Pedir beijo é, na verdade, pedir para NÃO receber um;

- Não chegar: aquele bate-papo de camaradas, aquela conversa sem maldade… situações em que você não deixa claro se quer ou não quer, e a menina acaba querendo… outra.



Será que tenho jeito?


fasmeninas

Fancha Inédita, ou...Carne Fresca parte 2

Pode parecer que não, mas ela existe. Existe sim aquela sapatão que ninguém conhece - nem você, nem suas amigas… ninguém mesmo. E o mais importante de tudo: aquela sapatão que nem você, nem suas amigas, nem ninguém ainda pegou.

Que bênção.

Esta é a verdadeira fancha inédita.

Se você encontrar uma dessas por aí, saiba dar valor. Para todo o resto da sua vida lésbica, este será um dos poucos relacionamentos que você conseguirá iniciar completamente livre de palpites (“A Fafá? Jura que você está saindo com ela? Nossa, a Fafá é ex da Ju… Não sei se ela mudou, mas mesmo namorando sempre dava em cima de todo mundo…” “A Bia é ótima, amiga, pena que a Helena e a Carlinha já disseram que na cama ela é só passiva – acho que não vai bater contigo não.”). Dessa vez também não vai ter que passar por aquele processo desagradável de pedir autorização para a sua melhor amiga para poder ficar com a ex-namorada dela, e não vai precisar ouvir aquele ”Tudo bem, o que importa é vocês serem felizes” que na verdade significa “MORRAM! AS DUAS! LENTAMENTE!”. Mas esteja preparada para a sua melhor amiga pedir autorização para ficar com a sua fancha inédita quando ela já não for mais tão inédita assim.

Agora, a pergunta: como conhecer uma sapa dessas se não será algum conhecido em comum promovendo o encontro?

Não é tão difícil.



A FAIXA ETÁRIA

Você, suas amigas, suas ex-namoradas e as ex-namoradas das amigas têm mais ou menos a mesma idade? Então a sua fancha inédita pode estar em uma faixa etária diferente da sua. Você, nos seus 25+, veja o que as mocinhas de 18 anos têm a compartilhar de sua juventude. Ou aprenda através da experiência de uma quarentona. No primeiro caso, ajudá-la a estudar para o Vestibular ou segurar seus cabelos enquanto ela passa mal nos primeiros porres são coisas que podem criar belos vínculos. No segundo, vale um esforço a mais para não sentir ciúme das 4890118723510570 ex-namoradas que ela certamente já terá acumulado ao longo da “carreira”. E, por favor, evite se interessar por uma dessas tantas ex-namoradas. Estamos procurando por ineditismo, lembra-se?



A GALERA

Você é do surf, ela é da noite. Você joga futebol, ela tem a turma do RPG. Você desde a adolescência é fã de Black Sabbath; ela gosta mesmo é de um barzinho com MPB. Você faz teatro, ela está no quarto período de Biomedicina e quer estudar os avanços no campo da embriologia a partir da invenç… Bem, você entendeu.

Gostos diferentes, rotinas diferentes. Prepare-se para expandir seus horizontes, ou compre uma agenda e marque os encontros sempre em um campo neutro, em um dia que não haja show daquela cover de Ana Carolina que ela adora e você não compreende o porquê.



A NACIONALIDADE

Gringas. Ah, as gringas…

Carne Fresca

Curioso boa parte das mulheres lésbicas ser adepta do vegetarianismo – afinal, é notória sua apreciação por carne fresca.

Por carne fresca pode-se dizer aquelas garotas recém-chegadas na área, até então fora do mesmo círculo de amigas, ou as novas fanchas saídas há pouco do armário, ou aquelas meninas que permaneceram encoleiradas por anos e foram enfim devolvidas, livres, ao convívio social. O viciado ar dos ambientes lésbicos, tão carregado de ligações intermináveis entre a mesma meia dúzia de mulheres, assim consegue alguma chance de se renovar.

Não por acaso, cada peça nova no mercado atrai de imediato todas as atenções. Seus passos são farejados por onde quer que ande, aguçando visões e paladares. A gula inspira silenciosos duelos, em que a vantagem é daquelas que conseguem, mesmo torpes, mostrar os reflexos mais ágeis. A rápida elaboração de uma estratégia e o eficaz domínio de armas (de paquera, claro) praticamente determinam quem vence a batalha.

LÉS-BI-CA




Uma vez eu estava comentando sobre ser lésbica e…

- Ai, lésbica?! Que palavra horrível!

- Mas é o nome que existe, oras.

- Por que você não usa “gay”? “Gay” também serve para mulheres, não serve?

Pois bem. Servir, até que serve, mas não podemos usar outras palavras por termos medo dos termos corretos!

LÉSBICA. Que nome comprido. Três sílabas. A primeira já vem aguda, chamando a atenção de todo mundo. Léééééésssssss… E termina com um “ca” tão duro, tão seco e incisivo. Lésbica. Sem dúvida, trata-se de uma palavra bem forte.

Já “gay” não. Gay. Gay. “Gay” é uma fofura. Curtinho. Falando baixo, ninguém nem nota. Gay.

Acho que juntando a força da palavra em questão com o “mulher-com-mulher, que nojo, argh!” que aprendemos quando somos crianças, acabamos criando uma resistência e driblando o seu uso da forma que podemos. Somos sapas, sapatilhas, bolachinhas, fanchas, ou até mesmo lés, mas raramente somos lésbicas com todas as letras.

Imagino uma sala de aula, num encontro da Associação 43/44 Pelo Orgulho Lésbico, entidade sem fins lucrativos para levantar a auto-estima das mocinhas. Uma nova turma, acomodada em suas cadeiras, observa a palestrante – de braços cruzados, contra a lousa, em silêncio. Séria. Sapatão. Solteira?! De repente, um tapa firme no quadro-negro. Todas então voltam suas atenções para a palavra LÉSBICA, escrita ali em giz.

- Você!

- Eu?

- É, você mesma! O que veio fazer aqui?

- Ah, ééé que… sei lá, eu soube que ia ser um encontro… de… de meninas… que gostam de meninas…

- E isso não tem nome não?

- É, tem, tem vários… é…

- O que está escrito no quadro?! Lê o que está escrito no quadro!

- Ééééé… l-l-ésbica?!

- Não escutei. O que está escrito aqui?!

- Lésbica…

- Mais alto!

- Lésbica!

- ALTO!

- LÉSBICA!!!

- Muito bem, o que você é?

- Lésbica!

- Todo mundo junto agora!

- LÉSBICA!

- Se você é mulher, e gosta de mulher, então você é…?

- LÉSBICA!

- De novo!

- LÉÉÉÉSSSBIIIICAAA!

- É isso aí.

A ilha






Sou da teoria de que tudo quanto é ex-namorada deveria, assim que se configurasse o término do relacionamento, tomar um bote chacoalhante até a ilha deserta mais próxima.

Por ilha deserta entenda-se um pedaço de terra, no meio do nada, cercado por bananas de dinamite por todos os lados.



BY:fasmeninas

Pense comigo se isso não seria uma dádiva na vida da sapatão comum.

Porque a sapatão comum está sentada no ônibus, cochilando, voltando de um dia igualmente comum de trabalho. Quando abre os olhos, percebe que existe uma mulher igualzinha à sua ex-namorada no banco da frente. Caso a ex-namorada tivesse rumado a uma ilha deserta, e caso tal ilha tivesse recém desaparecido do planeta por conta de uma explosão misteriosa, a referida semelhança não chegaria a ser perturbadora por tão longos minutos.

Desta maneira, a sapatão comum estaria livre para ocupar-se apenas de seus afazeres, e seguiria livre a sua vida, sem precisar se ver, vez ou outra, obcecada com o que vem aprontando, para onde está saindo, com quem anda flertando aquele ser maldito que lhe partiu o coraçãozinho.

* * *

Até que, considerando o perfil dos namoros fancha-com-fancha, a ideia da existência dessa ilha não parece assim tão fantasiosa.

Fanchas namoram por anos. Décadas. Bilênios. A paixão acaba, o amor desgasta, mas o medo da ilha está sempre latente, ali, segurando a relação.

Fanchas terminam e sempre voltam atrás em meia hora. Isso não é arrependimento; é o pavor de poder ser despachada para a ilha, a qualquer momento, pela metade mais magoada com o fim daquela história.

Fanchas sempre acabam se assemelhando fisicamente às suas namoradas. Pois, claro, se o relacionamento termina e a ex-namorada A contrata um bote chacoalhante que encaminhe a ex-namorada B para a ilha, vai que na hora do embarque a ex-namorada B consegue jogar a outra dentro? Quero ver quem nota a diferença entre quem foi e quem ficou.

Aquele Que Eu Amo Sem Moderação





Confio que sei o que quero
Acredito no meu coração
Caminho que piso e espero
Seguro, na tua mão

Quero ver na tua voz,
Quero sentir no teu olhar
Sinais de recíproca confiança
Pois ao teu lado quero ficar

A dúvida declarada
Dilacera uma ferida
Que se alimenta de si própria
Que no limite destrói a vida…

A vida... e o amor…




te amo muleke....
primão....

Todos Contra a Homofobia!!!




Vamos lá galere! Todo mundo votando contra a HOMOFOBIA! Vamos dar esta força! =DDD





“Toda letra do alfabeto precisa de outra para formar uma palavra. Já pensou se existisse algum tipo de preconceito contra aquela que decidiram se unir com outras iguais a elas? Seria impossível existir ProgreSSo. Não haveria cOOperação. E o mais importante: ninguém poderia dizer o que é comprEEnsão. Viu como o preconceito nos torna ignorantes? Participe do abaixo-assinado para transformar a homofobia em crime”. Apóie a aprovação do PLC 122/06. Em menos de 1 minuto, você assina o abaixo-assinado, envia seu voto para os 81 senadores e ainda indica a Campanha para seus amigos.

Clica clica!



https://www.naohomofobia.com.br/home/index.php

Primeiro Casamento entre lesbicas.É realizado na Argentina.





Duas mulheres, ambas de 67 anos, se casaram hoje em um cartório em Buenos Aires, no que foi o primeiro casamento entre mulheres da Argentina.

A argentina Norma Castillo e a uruguaia Ramona "Cachita" Arévalo, que namoravam há 30, se casaram depois de conseguir uma autorização judicial concedida pela magistrada Elena Liberatori.

As duas são ativistas do coletivo 100% Diversidade e Direitos e Norma é titular do Centro de Aposentados Porta Aberta à Diversidade, organizações que fazem parte da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, cujos porta-vozes confirmaram à Agência Efe a celebração da união.

Este é o terceiro casamento entre pessoa do mesmo sexo realizado na Argentina e o primeiro entre duas mulheres.

Nova York poderá ganhar um prédio gay





Nova York é uma das cidades mais bem-servidas de lugares destinados ao público homossexual. Restaurantes, boates e livrarias, entre outros, voltados ao público LGBT pipocam pela cidade. No entanto, um anúncio tem chamado atenção da comunidade gay de lá.

Na região de Hell’s Kitchen, que ultrapassou Chelsea como o novo point gay da cidade, um anúncio de prédio de apartamentos proclama “Adeus, mamãe e papai”. No site do projeto, chamado “Port 10″ não hpa nenhuma informação a respeito, mas ele já está sendo considerado o primeiro empreendimento imobiliário voltado aos LGBTs nova-iorquino.


fonte:paroutudo.com

Dicionário Gay





A

abalar – fazer algo bem feito
abusada - Bixa que não fala com ninguém
acuman - Cabelo
adé - (do bajubá) homossexual masculino; bicha
adé fontó - (do bajubá) bicha enrustida
alibã - (do bajubá) 1 policial; polícia; 2 (RJ) significa também o carro patrulha Santana; se for o camburão, chama-se tia Cleide
alibete - (do bajubá) roubo; elza
alice - Bicha tola, que vive no paíz das maravilhas
amapô - (do bajubá) variante de amapoa
amapoa de bajé - (do bajubá) mulher menstruada
amapoa de canudo - (do bajubá) (RJ) travesti não operada; que tem pênis, mas jura que é amapoa
amapoa - (do bajubá) 1 vagina; órgão Sexual feminino; 2 termo usado para designar mulher [variantes: amapô, mapô]
andrógino – pessoa que tem características de homem e de mulher ou traços marcantes do sexo oposto ao seu; quando o andrógino é muito esquisito, chama-se também metade sereia, metade tubarão
anel de couro - (CE) ânus; edi; rosca
ânus - cu; edi, rosca; durante a inquisição, a igreja chamava o furico de vaso traseiro ou parte prepóstera
agéum - Fome
angélica - (RJ) o mesmo que táxi; ir de angélica significa 'ir de táxi'
aqué (aqüé) - (do bajubá) dinheiro
aquendar (aqüendar) - (do bajubá) 1 chamar para prestar atenção; 2 fazer alguma função
armario – estar no armario- não assunido, sair do armario – assumir-se homossexual ou lesbica
aquiri (aqüiri) - (do bajubá) (CE) bofe
arara - (SP) 1 bicha chata e de voz estridente; 2 clubbers com cabelos multicoloridos
arrasar – fazer algo bem-feito ou com graça
assumido – pessoa que não esconde a sua homossexualidade
atender - ato de envolver-se ou comprometer-se sexualmente com alguém; exemplo: vou atender fulano
Ativo - a pessoa que penetra sexualmente a outra .
atendimento - fazer sexo; se for "o" atendimento significa o sujeito com quem se vai ter relações sexuais
axó - Roupa, produção de Show
azarar – paquerar; flertar; dar em cima de alguém
azuelar - (CE) comer o bofe; ser a ativa

B

babado - 1 acontecimento qualquer, podendo tanto ser bom como mau; 2 basfond; 3 caso amoroso e/ou sexual
baitola - (pejorativo) (CE) gay; homossexual masculino; boiola
baitolagem - (pejorativo) (CE) viadagem
baixar vovó - o mesmo que boquete
bajé - (do bajubá) sangue
bajubá – baseada nas línguas africanas empregadas pelo candomblé, é a linguagem praticada inicialmente pelos travestis e posteriormente estendida a todo universo gay [variante: pajubá]
Bandeira do Arco Iris - desenhada por Gilbert Backer em FORTE, VERMELHO, 1978 originalmente tinha oito cores: ROSA LARANJA, AMARELO, VERDE, AZUL ,sexualidade, vida ÍNDIGO E VIOLETA, que correspondiam à recuperadificuldades técnicas ção , o sol, a natureza ou serenidade. O rosa forte foi abandonado devido a na criade forma a poder Ter 3 ção das bandeiras, o índigo foi abandonado para tornar a bandeira simétrica riscas de cada lado dos postes de iluminação nas marchas das paradas gays.
bandeira – pinta; dar bandeira significa 'deixar perceber'
bandeiroso - indivíduo ou comportamento que sinaliza homossexualidade
barbie – homossexual de corpo inflado, adepto da musculação e das bombas
barroca - ( PA) mulher velha
basfond - 1 lugar do babado; 2 caso amoroso e/ou sexual
batalhar - Se prostituir
bater um bolo - masturbação entre gays
bater bolacha – ato sexual entre lésbicas
Beijo negro – sexo oral- anal ( analingus )
beliscar azulejo - estar com atraso sexual, com a gala seca
bem - termo invariável usado como adjetivo: bom; exemplo: elas são bem
benga – pênis; pau; caralho
bereré - (do bajubá) lixo, resto, sobra; oco bereré é homem feio
besouro – diz-se daquele que gosta de ser ativo numa relação anal
bestial - (Portugal) bacana; animal
bet - (pronuncia-se betty) abreviação de bicha extraterrestre, ou seja, bichas montadas em modelão futurista
betty faria – expressão usada quando alguém é bonito e gostoso e que incita o desejo sexual;
BF - (SP/RJ) abreviação para bicha fina
bi – forma abreviada e carinhosa para bicha
biba - (familiar) gay, homossexual, bicha
bibita – pênis pequeno
bicha – homossexual masculino; gay; homem efeminado
bicha-bofe – homossexual não efeminado, mas nem sempre ativo
bicha-boy - bicha-bofe novinha
bicha-carteirão – bicha amiga, colega e variante da bicha-mocassim, que usa o carteirão embaixo do braço
bicha de antiquário - gay que só faz compras em brechós
bicha de blair - (SP) bicha que usa o bajubá todo errado; por exemplo, quando a bicha exclama: Aqui tá tudo babado!
bicha de moema - (SP) bicha mauricinha de fora do meio que adora uma camisa xadrez e um celular na cintura
bicha-envelope - bicha sempre enrustida que usa as calças (semi-bag ou de pregas) pela altura do peito, muitas vezes acompanhada de camisa xadrez por dentro; bicha centro-peito
bicha fina - (homossexual com jeito ou pretensão de refinamento
bicha-louca - bicha bem atacada, cheia de ademanes, de afetação
bicha-louquice - ação ou modos da bicha-louca
bicha-macha - bicha com pose de macho; monocó; bicha-bofe
bicha-mauricinha - bicha rica ou metida a rica e de gosto duvidoso
bicha-mocassim - bicha muito cafona que usa sapatos mocassins com franjas, deixando aparente o peito do pé envolto por meia soquete branca; em geral, a bicha-mocassim é também bicha-envelope
bicha profunda - bicha tipo lésbica, que adora um papo-cabeça
bicharia – porção de bichas
bicharoca - homossexual efeminado
bicheine – homossexual festeiro, fervido
bichice – ação ou modos de efeminado; viadagem
bichoca – efeminado
bi confusa - (substantivo) bicha atrapalhada; exemplo: a bi confusa chegou
bigode - (Portugal) bicha mais velha
bigodón - 1 bicha de meia-idade que adora usar um bigode; 2 mulher com buço em excesso; 3 pêlos pubianos que saem pelas laterais da sunga ou da tanga
bilola - (NE) pênis pequeno, de tamanho infantil
biltra - (SP) sinônimo de homossexual, bicha, mona, viado; usado entre bibas amigas.
Bissexual – indivíduo que transa tanto com homens como com mulheres: gilete
bizu - (PA) - fofoca
boa noite cinderela - diz-se do golpe aplicado por michês em homossexuais desavisados: consiste em dopar a vítima sem que ela perceba para posteriormente assaltá-la
bobby - 1 bofe que faz; 2 bicha metida a bofe.
Bochicho – fofoca, boato, confusão de gente
bodansky – variação de bode!
Bofe – heterossexual ou homossexual ativo
bofe do milênio - (PB/PE) diz-se daquele heterossexual que foi eleito pelas bichas por sua gentileza, graça e fofura
bofe escândalo - homem muito bonito e gostoso
bofonecapinta, – mistura de bofe com boneca; bicha masculina que, quando abre a boca, kuein! É só com voz anasalada e de mulher
boi - 1 (CE) dinheiro; aqüé; din-din; 2 (PE) menstruação
boiola - (pejorativo) (CE) homossexual masculino
bola - (pronuncia-se bôla) forma abreviada e carinhosa para bolacha
bolacha – lésbica
bola gato – sexo oral
bombar - 1 tomar anabolizante; 2 praticar penetração anal com movimentos fortes e rápidos
bomberita - (do espanhol) lésbica
bonequeiro - (CE) aquele que bota boneco; escandaloso; barraqueiro
bottom – ( inglês ) ser passivo
boot – termo pejorativo para lésbica muito masculina
boquete – fazer sexo oral em um homem
boqueteira - aquela que faz sexo oral em homem; chupeteira
botar boneco - (CE) dar vexame, fazer escândalo ou baixaria, armar barraco
boyzinho – adolescente ou jovem que se faz passar por machinho, mas que já apresenta algumas características ou comportamentos homossexuais
brincas de ali-babá - (RJ) bolinhas que ficam em torno de um ânus já bastante amaciado; o termo é usado na expressão pelas brincas de ali-babá!
Bronha – masturbação masculina
bruna – alguém que deixa evidente que está a fim de outra pessoa, pondo tudo a perder
buça - forma abreviada de buceta
buceta - órgão genital feminino; vagina
butch – ( ingles ) usado para indicar mulher de aspecto masculino.
buzum - (SP) ônibus

C

Caçação - ato de caçar; aqüendação forte no sentido sexual; pegação
Caçapava - pessoa sem dentes; banguela
caçar - ir atrás de alguém para fazer sexo
cacete - pênis
cachorra - 1 pessoa libidinosa; 2 indivíduo que transa muito e com muitos(as) parceiros(as)
cacu - (CE) forma abreviada de cacurucaia; indivíduo idoso ou de idade avançada para determinado fim
cacura - forma abreviada de cacarucaia
cacurucaia - (CE) idoso ou que já passou da idade para fazer algo
cafuçu - (NE) 1 diz-se de quem tem um estilo de vida baranga, não importando raça, credo, classe social ou país de origem; 2 diabo; demônio; 3 roceiro asselvajado; peão; 4 indivíduo grosseiro; inábil
cagar no maiô – fazer uma grande besteira; acovardar-se
caído - 1 sem grana; duro; 2 cansado; 3 lugar sem graça
cair na real – acordar para a vida
caixa de surpresas - diz-se da mala (acepção 1) que aparenta ser pequena, mas que ao ser descoberta revela grande volume, densidade, peso e tamanho
caminhoneira - (pejorativo) lésbica com gestual muito masculinizado
camioneta - (Portugal) lésbica masculinizada; sapatão
candanga - (pejorativo) mulher feia
cangalha - (NE) aquilo que não presta; ordinário, sem valor, vagabundo; fuleiro; bagaceira; brega; cafona
canivete – bofe que tem o pênis pequeno
cantar pra subir - ir embora
capaz - (RS) expressão de espanto: até parece!
Capô de fusca – feminino de mala (acepção 1): vagina grande, alta, inchada ou proeminente
caralho - 1 pênis; 2 interjeição usada para representar indignação ou irritação
cara-pé-cu – banho mal-tomado ou não tomado; banho de gato; banho tcheco
carão – pose; esnobação; presunção
careta - 1 aquele que (ainda) não está sob efeito de droga ou que é contra seu uso; 2 conservador; 3 aquele cujas idéias não saem do senso-comum ou, quando muito, são retrógradas
caretice – conservadorismo; senso-comum
caricata - drag queen engraçada, que não se importa muito com o modelo e sim com a piada.
Carpete – pêlos pubianos da mulher
carupé - (do bajubá) peruca, picumã
caso - 1 no mundo heterossexual, caso costuma ser uma terceira pessoa envolvida num relacionamento já em andamento; amante; 2 no mundo homossexual, caso é o(a) namorado(a) ou alguém com quem se está ficando
casqueiro - aquele que rouba roupas dos varais alheios
catreva - (RJ) bicha muito, mas muito feia
celulite - telefone celular, exemplos: empresta o celulite; você trouxe o celulite
centro-peito - (neologismo a partir de St. Tropez) calça semi-bag ou de pregas usada com o cós numa altura próxima à dos bicos do peito por bibas equivocadas
charuf - (SP) 1 coisa ruim; 2 pessoa burra
charufar - (SP) fazer alguma merda; cagar no maiô; dar errado
chaveirinho - pênis pequeno; canivete
checar - vide passar um cheque
chechê - forma abreviada de michê
cheine - diminutivo de bicheine, bicha fervida
cheque - restos de fezes que borram a cueca ou o órgão sexual do parceiro
chico - 1 menstruação; 2 ponta de cigarro
chuca - instrumento utilizado para a limpeza do reto; exemplo: use a chuca pra não passar cheque
chuchu - barba malfeita ou que cresce durante a noite de montação
chuia - lésbica
chulo - (Portugal) michê; garoto de programa
chupar manga – sexo oral com mulheres; também usado na expressão chupar a manga preta
chupeta - sexo oral em um homem
chupeteira - biba que adora fazer um sexo oral; aquela que sempre cai de boca
chupisco - variante de chupeta
chuspona - versão lésbica de chupeteira
chuteira - (pejorativo) lésbica
Chuva dourada – urinar sobre alguém ( para prazer sexual de ambas partes).
cinco contra um – masturbação masculina; punheta
climão - saia-justa; clima pesado ou tenso entre duas ou mais pessoas
clubber - aquele que freqüenta clubes e se monta à caráter
coió - (do bajubá) bater em alguém, xingar alguém
coito anal - penetrar alguém – homem, mulher, animal ou boneco – por trás, enfiando o membro ereto no ânus; durante a inquisição, a igreja chamava o coito anal de abraçar, beijar, dormir carnalmente por detrás, usar do ofício de fêmea e juntar suas naturas por diante
colar velcro - ato sexual lésbico
colocação - ato ou efeito de colocar-se
colocado - 1 situado; 2 bêbado, drogado
colocar-se - 1 ficar alterado por meio de bebida ou droga; 2 situar-se
colocón - qualquer bebida ou droga, especialmente cocaína
colori - (RJ) bicha bem doida e atacada
comer mosca - falhar ou deixar passar falhas
Coming out – ( ingles ) assumi-se , sair do armário .
cocona - vagina
confirmou - interjeição usada quando uma coincidência acontece
cookie - lésbica chic; bolacha fina
copo d'água - (SP) pessoa sem graça
coronel - lésbica independente e mais velha que sustenta a amante
corre-corre – carro
cortada - ver operada
cortar jaca - (PE) ajudar alguém a se dar bem com outra
cosibotó - (do bajubá) bicha analfabeta; ignorante
cossibaré - (do bajubá) burro
crocodila - fofoqueira; bocuda
croquete – pênis
crossdresser - aquele que se monta para se divertir
crossdressing – montação; vestimentas de mulher usadas por homem para diversão
cuã - (do bajubá) casa, apartamento
cuça - preguiça; má vontade
cuem - variante ortográfica de kuein
culé - colega, amiga (homo ou hetero)
culeiro - (MT) homossexual masculino; viado
culete - (NE) história, quer inventada, produzida ou real; conversa mole; papo furado
culeteiro - (NE) aquele que conta ou inventa história
cunete – Sexo oral na região do ânus; cunnilingus
cu preso - bicha enrustida
cyber-mano - jovem de periferia que aderiu à cultura tecno; clubber popular e herdeiro legítimo do trash-minas

D

Dadeira - homossexual ativamente passivo
dança do rebuceteio - troca-troca de namoradas entre as lésbicas
dar a elza - (do bajubá) roubar
dar área - (SP) ir embora
dar close - 1 dar uma olhada; 2 dar pinta
dar o truque - enganar; dar o EQ
dar pinta - fazer trejeitos efeminados, propositadamente ou não; mostrar afetação
dar piti - (NE) dar barraco; ficar louca; botar boneco
dar uma beiça - dar um golpe para arrumar dinheiro ou não pagar dívida
dar uma kenfa - (GO) dar um fora em alguém
dar um dois - fumar maconha
dar um fight - copular; transar
dar um ninja - (ES) sumir com algo; roubar; dar a elza
dar um voador - (ES) dar um tapa; brigar
débora kerr - expressão usada quando se vê alguém que provoca tesão; às vezes, débora kerr faz dupla com betty faria
de leve - ( PA) pequena maldade
delta-T - diz-se do pênis que, em estado de repouso, é pequeno, mas quando excitado revela-se uma caixa de surpresas, ou seja, de proporções avantajadas; alta diferença de tamanho entre a neca mole e dura; exemplo: aquela mala tem delta-T
denorex - que parece homossexual, mas não é; que parece heterossexual, mas não é
derrubado - 1 sem grana; 2 cansado; 3 lugar sem graça; sinônimos: tombado; caído
desaquendar (desaqüendar) - (do bajubá) deixar de lado; deixar em paz; esquecer
desavisado - alguém que nunca sabe de nada ou que finge não saber
descabelar o palhaço - masturbar-se
descer o barraco - aprontar uma briga; brigar; quebrar a louça
descer o borel - (RJ) brigar; quebrar a louça; descer barraco
descolado – pessoa que se dá bem em determinadas situações
descolândia – lugar onde os descolados se descolam
descolar - dar-se bem; conseguir o que se quer
despistado – dissimulado
diague - 1 refere-se a tudo que é negativo; 2 (interjeição) usa-se para evitar coisa ruim; isola!
Diesel - lésbica masculinizada; caminhoneira
din-din – dinheiro
di santini - (pejorativo) lésbica; sapatão
disléxia - bicha confusa, com crises múltiplas de identidade, que anda sempre em busca de si própria... e nunca encontra!
do além – pessoa, lugar ou situação bastante esquisita, estranha mesmo
do bem – pessoa, lugar ou situação bastante agradável, amiga mesmo
do mal – contrário de do bem
dona borboleta - machão
drag king – lésbica que se veste de homem
drag queen - gay que se veste de mulher, mas apenas para festas (não confundir com travesti)
draga - pessoa que come demais
dragão - (pejorativo) pessoa muito feia
dragonete - (pejorativo) pessoa que, além de muito feia, é bicha
drama - 1 mistura de comédia e tragédia; babado forte; 2 interjeição usada em situações tragicômicas
dramático - 1 aquele que faz drama por qualquer coisa; 2 aquele que fala exageradamente; 3 pessoa ou situação comovente, patética
dramatizar – exagerar; fazer tempestade em copo d'água; pirar no lance
dun - (pejorativo) diminutivo de dun-dun
dunda - (pejorativo) o mesmo que dun-dun
dun-dun - (pejorativo) indivíduo da raça negra
dyke - (do inglês) lésbica

E

ebó - comida de santo na macumba.
ebó mal despachado - persona non grata; indesejável
edi - (do bajubá) ânus
ekê - (CE) 1 pênis; a mala do bofe: o ekê do ocó; 2 problema: deixa de ekê! (Não confundir com EQ, equê)
elza - (do bajubá) roubo
elzeiro – ladrão
embaçado - 1 difícil; complicado; obscuro; confuso; turvo; desordenado
emma thompson – machucado originado de pancada forte, resultando em manchas roxas e doloridas na pele; exemplo: bati a perna e tô com uma emma thompson doloridíssima
enceradeira – bicha bailarina; aquela mona que não perde uma música na pista de dança; bicha que dança até não agüentar mais
encubado – diz-se do homossexual que ainda não assumiu sua sexualidade para si mesmo; enrustido
engate - (Portugal) paquera
enquizilado - (CE) indivíduo encanado, chateado, cheio de problema; ensimesmado; antipático
enrustido – homossexual que ainda não saiu do armário, não assumiu sua posição de gay
entendido - 1 homossexual; 2 homossexual dos anos 70 que gosta de romance à la hétero
entortar chifre – dar-se mal
envuduzar - botar vudu; vuduzar
EQ (equê) - o mesmo que truque; engano; coisa falsa
equezeiro – praticante do EQ
erê - (do bajubá) 1 bofinho adolescente; 2 criança, jovem
esquiso - aquele que é esquisito ou esquizofrênico
estar fantasiado - estar bem vestido, embecado; montado (acepção 1)
estrovena - pênis; pau; pinto
exótica - pessoa ou situação estranha, esquisita
extra-fofa - (SP) diz-se das barbies que já passaram do peso

F

fada - lésbica passiva; aquela que é passiva dentro de uma relação lésbica
fake - (do inglês) falso; falsificado; fajuto; do truque
fanchona - (pejorativo) termo preconceituoso para lésbica
farol aceso - mamilos enrijecidos, visíveis através da roupa
fashion desnecéssaire - 1 biba equivocada na roupa ao tentar ser fashion.2 bicha-mala-sem-alça
fashion discontrol - (SP) pessoa exagerada ou toda errada no vestir-se
fazer - copular; transar; atender
fazer a chuca - fazer limpeza intestinal, principalmente do reto
fazer a egípcia - virar a cara e ficar de perfil (como as figuras egípcias), a fim de menosprezar ou ignorar alguém; lash
fazer a gonda - (GO) chupar; fazer uma felação
fazer a marisa - (SP) expressão usada nos cinemas de pegação. Como em geral esses cinemas têm duas salas, uma com filmes héteros e outra com filmes gays, os homossexuais que atendem na sala de filmes gays fazem a marisa, uma coisa "de mulher pra mulher"
fazer beiço - 1 enfadar-se; desdenhar; 2 fazer pose; fazer carão
fazer meia - (SC) caso de viadagem não explícita, segredada a dois
fazer sabão - ficar de babado; esfregar-se
fechar - 1 dar muita pinta; 2 abalar
fechar tudo - 1 dar muita muita pinta; 2 abalar muito
fedora - bicha fedorenta.
Female-to-male - (ou FTM) indivíduo que era do sexo feminino (ou nasceu com uma vagina), masculinizou-se e implantou um pênis; é geralmente ativo em relações com parceiros gays
fechação - ato de dar muita pinta
ferveção - diversão; local onde está rolando diversão
ferver - 1 divertir-se; 2 enlouquecer na pista
fervido – pessoa ou local agitado, divertido
fervo – forma abreviada de ferveção
fetiche – Ter atração sexual particular por um obejeto ( ex. botas, cuecas e etc.)
ficar - ter relações amorosas e/ou sexuais sem compromisso
ficha – bicha pão-dura e despeitada
filé - a melhor parte de algo ou de alguém
fino - 1 chic; 2 esnobe
fiofó – ânus; cu; bunda; edi; rabo; rabicó
fist Fuck – penetração da mão / braço
flop – coisa fracassada
flor - 1 pessoa do bem; 2 pessoa delicada
fófi – expressão usada com certo ar de deboche para designar uma pessoa fofa ou fofa em excesso
fofo – pessoa ou local do bem
força na peruca - o mesmo que força no picumã
força no picumã - (interjeição) vá em frente! vai nessa! se joga!
Frangagem - (pejorativo) (PE) viadagem
frango - (pejorativo) (PE) Termo preconceituoso para gay
frapê – diz-se do pênis Quando está meio-mole-meio-duro; meia-bomba
free willy – bicha gorda
friendly - (do inglês) diz-se de pessoas heterossexuais que convivem muito bem com homossexuais; lugares frequëntados por heterossexuais em que os homossexuais são bem-vindos; corresponde ao S da sigla GLS: simpatizante
fruta - (pejorativo) homossexual masculino efeminado
frutinha - (pejorativo) o mesmo que fruta
frustrado – pessoas com atitudes de heterossexual, mas que todos acham que seja gay.
fubanga - (SP) 1 o mesmo que fuleiro; 2 (pejorativo) mulher feia
fubeca - (SP) o mesmo que fuleiro
fudevu - (hibridismo do verbo 'foder' + do francês 'vous') 1 suruba, fodelança; 2 bagunça ou confusão que envolva sexo; ver também rebuceteio
fufa - (Portugal) lésbica; bolacha
fuleiro - aquilo que não presta; sem serventia; insignificante; ordinário; inferior; bagaceira; furrepa
fuleragem - (NE) 1 putaria; 2 breguice; cafonice; baranguice; 3 inutilidade; pobreza
função – qualquer ato que envolva droga ou sexo
fundamento – comportamento, atitude
furar - (pejorativo) copular, desde o ponto de vista daquele que se presta ao papel de ativo
furico - (NE) ânus; edi
furrepa - (CE) coisa insignificante, de Qualidade ordinária; vagabundo; cangalha

G

gagau - (PE) felação com ejaculação
gala - (NE) ejaculação; porra
gala seca - (NE) 1 tesão extremo; atraso sexual; 2 diz-se de lugares fedidos, com cheiro de mofado (cheiro de gala seca)
galinha - (geralmente pejorativo) pessoa que cisca demais, que procura função sexual
galinhagem – função sexual; caçação
gambé – policial; polícia; alibã
garoto de programa - garoto de aluguel, michê, scort man
gay – homossexual masculino; outros termos usados, mas com alguma variação de sentido são: baitola, biba, bicha, biltra, boiola, cheine, culeiro, entendido, frango, fruta, homiceta, homigina, laleska, mona, mônica, paneleiro, poc-poc, quaquá, Quatira, tata, vera-boiola, viado, xibungo; durante a inquisição, a igreja católica chamava qualquer biba de somitigo (com a variante somítigo), sodomita ou sodomítico
Gaydar - (inglês ) gay radar, capacidade de reconhecer outro gay
GDC – abreviação de gay de cabeça: heterossexual amigo que simpatiza com as idéias e comportamento gay
GDF – abreviação de gay de fato: indivíduo gay
gentem – gente, com pronúncia que imita a tendência do apresentador Sílvio Santos em falar quase tudo com a terminação /-m/, pronunciada com os lábios fechados; do mesmo modo, noitem, dinheirom, lojas-m, baú-m, portam, felicidadem, etc.
gilete - termo para designar o homem bissexual
gira - (RJ) redondeza, local; exemplos: Aqüenda a gira para ver se alguém chega ou Aqüenda o bofe da gira; 2 (Portugal) algo, alguém ou algum lugar muito legal
GLS – abreviação de Gays, Lésbicas e Simpatizantes
GLBT – abreviação de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais
go-go boy – dançarino ou streaper de boate gay
gogóia - (RS) vagina
goma - casa; habitação; mocó
gongado – derrubado; caído [variante: congado]
gozou ou levou a sério – expressão empregada quando se quer saber se se está levando alguém a sério
gravar – chupar um pênis ereto
grea - (PE) tiração de sarro, de onda; gozação
greta - (SP) bicha recolhida e ensimesmada
grilinha - (RS) vagina
gritar – fazer-se notar ou tornar-se digno de apreciação exagerada
guardiã-quaquá - bicha que fica na entrada dos dark-rooms, na porta dos banheiros ou dentro das cabines esperando alguém interessante (na sua própria avaliação) entrar para ela aqüendar
guela (güela) - delator; dedo-duro; linguarudo
guegue - não tem singnificado pode ser usado pra qualquer coisa, tem varias variações
guenza - (CE) bicha torta
gulosa - sexo oral em um pênis

H

hermafrodita - aquele(a) que nasceu com dois aparelhos genitais: vagina e pênis
hetero-gay - (CE) heterossexual masculino que trata heterossexual feminino com delicadeza, mas copula com mulheres porque gosta
heterotecnos - (SP) clubbers assexuados que participaram da cena tecno em meados dos anos 90 e que queriam parecer héteros
homiceta - (composto de 'homem' + 'buceta') bicha
homigina - (composto de 'homem' + 'vagina') bicha
homofobia – medo e pavor irracional da homossexualidade
homossexual - aquele(a) que transa com alguém do mesmo sexo; apesar de politicamente correto, os(as) homossexuais preferem outros termos; veja: gay e lésbica
homossexuellen - homossexual masculino mulher; bicha-mulher
homossexy – gay sexy
hype - assunto, objeto ou pessoa em voga; o sucesso do momento

I

ilê - (do bajubá) casa
imperial - (Portugal) chopp
indaca - (do bajubá) rosto; face; cara; feição
índia - bicha lesada; tapuia
INPS - diz-se de boate freqüentada majoritariamente por gays mais velhos
irene - (RS) velho; o termo é pronunciado ire-e-e-e-e-e-e-ne, como o berro de um cabrito
isca - (SP) mulher heterossexual que anda com homossexuais sem saber que está sendo usada para atrair homens; espécie de ana cláudia
ivone - (RJ) diminutivo de passivone, homossexual passivo

J

jaburu - (pejorativo) pessoa feia
jacira - bicha quaquá bagaceira
jamanta – estado daquele que ficou louco, colocado, lesado, alucinado
jeba - pênis de proporções avantajadas; necão
jogar o picumã - virar a cabeça, mudando os cabelos de lado, tal como as loiras fazem, só que inteligentemente e com a intenção de menosprezar ou ignorar alguém
jorge - bofe escândalo do tipo "pai de família"
Jerk Off – ( inglês ) masturbação

K

kátia - 1 (SP) cachaça; pinga; bebida alcóolica: 2 (CE) cega; termo usado na expressão fique kátia!
katita - pessoa fofinha; pitéu
kibe – pênis
kika - bicha que sempre pede durante o ato sexual para que ejaculem na sua cara
kuein - (CE) forma abreviada de aqüenda, imperativo do verbo aqüendar; se liga! exemplo: kuein o picu da mona! [variantes: cuem, qüem]

L

lacraia - bicha-cadela, que só faz cachorrice; bicha que transa muito
laiala - (PA) - vagina, xoxota
laleska - homossexual efeminado; biba quaquá
lamber o carpete - sexo oral entre lésbicas
laquaqua - (do bajubá) o contrário de bibita; piroca grande
larica – fome
laruê - (do bajubá) fofoca
lash - (do bajubá) jogar o picumã, fazer a egípcia, virar a cara, dar rabissaca, com a intenção de tombar alguém
leather - homossexual adepto do couro e de práticas sadomasoquistas
lelé - diminutivo para lésbica
lesação - dar bobeira, geralmente por causa de drogas
lesado - 1 bêbado e/ou drogado; 2 bobo; louco; 3 desencanado; aquele que não leva nada a sério
lesbian chic - lésbica feminina, culta, bem-arrumada e com poder no picumã; lipstick lesbian
lesbian drama - comportamento dramático característico de lésbicas.
lesbianismo - relação homossexual feminina; sapatagem; bolachismo; durante a inquisição, a igreja católica usava as expressões sodomia foeminarum, amizade nefanda, amizade desonesta ou amizade tola e de pouco saber
lésbica – homossexual feminina; outros termos usados, mas com alguma variação de sentido são: bolacha, bomberita, boot, bup, camioneta, caminhoneira, chuia, chuteira, cookie, coronel, di santini, dyke, entendida, fada, fufa, lelé, machorra, melissinha, moçona, mulher-macho, mulher-pinto, mulheru, paraíba, patinha, quarenta-e-quatro-bico-largo, sabonete, sandalinha, sapa, sapata, sapatão, sapeca, sargentão, tank-panzer; durante a inquisição, a igreja chamava uma bolacha de íncuba, para definir a parceria ativa: aquela que se deita por cima, como homem
levar coió – apanhar; ser xingado por alguém
levar pei - (CE) o mesmo que levar coió. Pei é uma onomatopéia de tiro
levar um banzai – levar um fora do(a) namorado(a)
lhama - bicho-grilo; hippie
lhushca - (SP) bicha velha; nefertite
linha - pode ser usado de varias formas tipo: ô bixa faça a linha amiga
lipstick lesbian – o mesmo que lesbian chic
loba - bicha chupeteira; mamona
lombarda - bicha entrevada
lontra - urso magro
lorogum - (do bajubá) briga; peleja; confusão; arruaça
louis vuitton – diz-se de uma mala (acepção 1) muito boa, extremamente bonita e fundamentalmente cara

M

machorra - (RS) (pejorativo) lésbica; mulher macho
mafiosa - (RJ) bicha ou lésbica má, que costuma observar tudo e todos com um certo olhar de desdém, arrogância; geralmente tem uma língua muito afiada, critica e fala mal de todos
mafu - (SP) maconha
mala - 1 o volume do pênis ou o próprio pênis; 2 ou mala sem alça, pessoa chata; escrota
malagem - (PE) chatice, escrotação
malassombro - (PE) 1 diz-se de pessoas ou situações estranhas, que causem certo medo e/ou tenham energia ruim; 2 doença
maldita - o mesmo que AIDS
malta - (Portugal) turma; galera; patotinha
mambasto - (BA) gêmeo; bicha mambasta é uma bicha clonada
mamíferas - grupo de mulheres que saem em bando para caçar e estão sempre no cio
mamífera-ilha - uma mamífera cercada de bofes por todos os lados
mamona - bicha chupeteira
mancha - (SP) adjetivo para homossexual, gay: ele é mancha!
Mangar - (NE) tirar sarro; gozar de alguém
manguaça - 1 (SP) pênis; pau; pica; pinto; 2 cachaça
mangue-bicha - (PE) bichas identificadas com o movimento mangue beat
manja-rola - (SP) gay que se masturba em banheiro público
manja-tempo - (SC) pessoa fofoqueira
Make - Maquiagem
mano - (SP) amigo de fé, irmão, camarada
mapô - variante de amapoa
margarete - (PE) bicha mentirosa
maria-gasolina - mulher, hetero ou lésbica, que só namora quem tem carro ou moto
maria-sabonete - lésbica que passa pela mão de todas as outras lésbicas conhecidas
marsupiellen - bicha anexa às mamíferas que sempre nega que é viado
matação - ato ou efeito de matar alguém ou algo, de falar mal de alguém ou alguma coisa
matar - 1 falar mal de alguém ou algo; 2 acabar com alguma coisa; comer, beber ou fumar até o fim
mati - (do bajubá) variante de matim
matim - (do bajubá) pequeno, ruim
matusalém - pessoa velha, também designativo de bicha velha; nessa acepção, nefertite
mavambo - (RJ) o mesmo que maloqueiro; bofe com pinta de ladrão, ladrão com pinta de bofe que faz, bofe que dá coió pesado, elzeiro; traficante, bofe armado; também bicha mavamba ou sapata mavamba: bicha ou sapata favelada, com gírias caretas e sem educação
meda - medo; geralmente empregado como deboche e com sentido contrário; também usado na expressão que meda!, de uso corrente pela população brasileira, mas originalmente empregado no circuito gay, segundo a tendência de se falar tudo no feminino: Hoje está chovenda!
meia-bomba - diz-se do pênis que não atingiu ereção total, mas em torno de 50% ou menos; frapê
meia-nove - sexo oral mútuo e simultâneo entre duas pessoas.
mela-tecla - pessoa viciada em sexo cibernético e que se masturba na frente da tela do computador
melissinha - lésbica feminina
metade sereia metade tubarão - bofe ou bicha, amapô ou bolacha, meio lá meio cá, sem que se saiba o que é; andrógino; meio bofe meio bicha; meio fashion meio baranga; meio sapa meio racha; meio esquisito meio normal; meio gordo meio musculoso; meio magro meio esquálido; meio tudo meio nada
meu cu - expressão usada para designar indignação ou desdém; nesta acepção, equivale a Caguei! ou Um caralho!
mi - (SP) mancada; exemplo: a mona deu mi
mico - gafe, rata; pagar um mico é cometer uma gafe, fazer algo ridículo, marcar bobeira, passar vergonha
michê - garoto de programa
milho - 1 ferveção; agito; 2 galinhagem 3 (CE) coisa boa; comida gostosa; festa legal; lugar aconchegante; filé
missa - (RJ) cinema de pegação
mitorô - (do bajubá) urinar; mijar
mixuruca - 1 insignificante, apoucado, pequeno; 2 de má qualidade, de valor reduzido; 3 festa sem graça, sem animação; [variante: xuruca]
miy - (CE) 1 forma abreviada de milho (acepção 3); coisa boa; exemplo: é só o miy; 2 forma abreviada de mijo; fedor; lugar fedorento ou que tem cheiro de mijo; exemplo: é só o miy
mocó - casa; habitação; goma
moçona - lésbica
modelão - 1 roupa bonita; 2 roupa usada na montação
mona - (do bajubá) mulher, mas é frequentemente usado para denominar homossexual masculino
mona ocó - (do bajubá) tem diversos significados nos ambientes homossexuais: mona é mulher e ocó, homem; em alguns grupos é usado para lésbicas masculinizadas e em outros para gays não-efeminados ou também michês [variante: monocó]
môni - forma abreviada e carinhosa para mônica
mônica - (derivado de mona) homossexual masculino amigo e próximo; bicha da casa
monocó - forma aglutinada de mona ocó
montação - o processo de vestir-se com roupas de mulher, geralmente com certo exagero
montado - 1 bem vestido; 2 cross-dressing ou biba vestida de mulher
morder a fronha - fazer a passivona; sentar no croquete
mortt - estado de espírito em que se exacerbam o ódio, bode e irritação profundos em relação a uma pessoa, coisa ou situação; exemplos: Gente, tô na mortt! Ai que mortt daquela pessoa! Aquele lá é uma mortt!
mucica - (PE) caralho latejante; tesão acumulado
muco - cabelo
muito rica - (SP) pessoa bonita e gostosa
mulher-bicha - mulher mulher com todos os trejeitos de bicha; "a grande vantagem da mulher-bicha é que ela já nasceu operada. Não precisa nem ir pra Marrocos" (José Simão)
mulher-pinto - lésbica
mulheru - (de 'mulher' + 'peru') lésbica
mundiça - (derivado de imundície) (NE) pessoa, grupo de pessoas, lugar ou situação bagaceira, lixão, trash
mundinho - universo social de uma pessoa ou grupo
munganga - (PE) caras e bocas
muvuca - tumulto, aglomeração de pessoas
muxiba - peito caído

N

na inocência -(PA) diz-se quando a bicha diz que fez algo sem querer, mas querendo
não-bicha - quase heterossexual
não tô podendo - não estou podendo
neca - (do bajubá) pênis
necão - pênis grande, avantajado; pauzão
nefertite - bicha muito muito velha, embalsamada, mas que ainda conserva uma aura de mistério; a nefertite tem sempre uma zoraide por perto, sua pupila e seguidora
neide - (PE) bicha burra
nena - (do bajubá) fezes
nena camargo - (CE) o nome completo da nena; a Dona Merda
nenar - defecar; cagar
neuza - homossexual japonês ou descendente
nicaô - (do bajubá) diz-se do pênis de proporções avantajadas de travesti
nikita - 1 bicha que acredita que é fatal, que seduz todos; 2 lésbica que adora arranjar confusão; pittbullzeira
nóia - (forma abreviada de paranóia) paranóia; loucura; encanação
nóis na fita - (SP) termo que anda sendo muito empregado e que veio da linguagem dos cyber-manos, significando algo como estamos aí, prontos pro que der e vier

O

ocâni - (do bajubá) pênis
ocó - (do bajubá) homem homem
ocotô - (RN) pergunta equivalente a onde é que eu estou?; vocábulo geralmente empregado por bichas passadas, desorientadas e disléxicas; exemplo: Depois de muito doida, a bicha olhou em volta e perguntou - Ocotô?
Odara - (do bajubá) bonito, elegante, vivaz
ofofi - (do bajubá) fedor
ofofi do ofidã - (do bajubá) mau cheiro na zona erógena masculina; exemplo: passar uma tarde em itapoã, com o ofofi do ofidã
oh yes - expressão usada durante o ato sexual, principalmente em filmes pornôs; os portugueses dizem oh sim, oh sim; os russos, oh dá, oh dá
olá querida - cumprimento vazio de sentido, como o inglês hello, miss thing
omivará - (do bajubá) esperma; porra
operada - transexual que era do Sexo masculino (ou nasceu com um pênis), feminilizou-se, cortou o pênis e construiu uma envaginação; cortada
oré - (do bajubá) garotão
ornitorrinca - mulher híbrida, antagônica da mamífera; leia-se: aquela que odeia com razão o modus operandi das mamíferas
orum - (do bajubá) céu; firmamento
Oscar Wilde (1854-1900) – poeta , autor e dramatista considerado dos mais importantes entre os bissexuais ou homossexuais. Oscar Wilde escreveu The Picture of Dorian gray( a sua única novela , muito criticada por imoral ), e peças como a importancia de Ser Ernesto, e poemas como A balada do cárcere . Oscar Wilde casou-se com Costance Lloyd e com quem teve dois filhos. Mais tarde teve um relacionamento com Lord Afred Douglas, cujos pais fizeram com que Oscar Wilde fosse preso e encarcerado pelo fato .morreu na pobreza e em desgraça.
Orientação Sexual – por quem alguem se sente atraido ou tem sexo com. Pode ser homossexual (mesmo sexo ) , bissexual ( anbos sexo) ou heterosexual ( Sexo oposto )
Oté - (do bajubá) mal-cheiro no corpo; chulé; ofofi
otim - (do bajubá) bebida alcóolica
oxanã - (do bajubá) cigarro

P

pacotão - pênis grande; mala (acepção 1)
pacoteira - vagina grande ou inchada
padê - (do bajubá) cocaína
pagar mico - fazer besteira e passar vergonha
pagodeira - sapata ensandecida, muito cafona, que curte pagode e anda com uma capanga debaixo do braço
pajubá - variante de bajubá
PAM - abreviação de Passiva Até a Morte
paneleiro - (Portugal) bicha, gay, viado
panqueca - bicha passiva
pan-sexual - indivíduo versátil que transa com homem, mulher, cachorro, jumento, árvore, melancia, pedra, areia e com a mão
pantim - (PE) comportamento em desacordo com o ambiente
papapum - (RJ) revólver
pão-com-ovo - (pejorativo) (SP) homossexual pobre, tanto econômica como culturalmente
passada - arrasada; chocada
passar cheque - deitar fezes no pênis do homossexual ativo; checar; melar de nena a neca do ocó; exemplo: ontem, no atendimento, a mona passou um cheque no bofe
passar a nena - o mesmo que passar um cheque
passar a ruva - (GO) o mesmo que lamber o carpete
passar bem - ser bonito(a) e/ou gostoso(a)
passar um fax - defecar; cagar
passivona - homossexual que apenas pratica a passividade no ato sexual
pastel - bobo; idiota
patinha – lésbica
pau – pênis
pegação – aqüendação forte no sentido sexual; caçação
peixe - 1 subordinado; 2 traidor
pencas - muito, demais; horrores; exemplos: Gozei pencas no quartinho ou gozei horrores no escurinho...
pênis – órgão sexual masculino; benga; cacete; caralho (1); croquete; ekê; estrovena; jeba; kibe; mala (1); manguaça; neca; pau; pica; pinto;
piroca; pomba (1); tromba; durante a inquisição, a igreja usava os termos membro viril e natura, ou membro desonesto quando usado para o pecado
penosa – bicha que pena, espera ou depende de alguém, que não trabalha e se pendura; exemplo: Viado, aquela penosa está sempre querendo entrar de graça
pêra - bicha perdida em estado de puro histerismo
perigosa - pessoa que gosta de fazer intrigas; pessoa falsa, maldita, nefasta
perrenga - (pejorativo) 1 cadela; vadia; 2 mulher bagaceira
perseguida - (pejorativo) vagina
perua – mulher escandalosa no vestir-se, portar-se ou na tintura do cabelo
pêssego - (CE) pessoa indecisa, morna, chocha, complicada
philips - (RJ) carro da polícia civil, porque é preto e branco
piá – menino, garoto, guri, moleque
pica – pênis
picu - forma abreviada de picumã
picumã - (do bajubá) peruca, cabeleira; cabelo
pimbar - (NE) transar; trepar
pindaíba – sem dinheiro; duro; dureza
pinto – pênis
pintosa - bicha afetada, que dá pinta
pirangagem - (NE) avareza; mesquinhez
pirangueiro - (NE) avarento; mesquinho; pão-duro
piranha - 1 espécie de peixe de água doce que devora carne; 2 mulher promíscua; vagaba
pirar no lance – aprofundar-se exagerada ou erroneamente em algo; encanar em/com algo; alterar o sentido das coisas
pirar o cabeção - (SP) curtir muito uma festa
pirelli – enchimento que drag queens e transformistas usam nas meias-calças para dar forma e aparência femininas ao culote
piriquita – vagina
piroca – pênis
piscar - excitar-se; estar com o cu piscando ou com a tcheca piscando: o mesmo que estar sexualmente excitado, com muito tesão
pitéu - (PE) delicinha, usado para pessoas
pitomba - (PE) lésbica
pittboy - (RJ) heterossexual homofóbico malhado praticante de jiu-jitsu, sempre reconhecido por estar acompanhado de um cachorro pittbull
pittbullzeira - 1 lésbica que sempre arruma confusão; 2 mulher heterossexual desprezível, machista e de miolo mole que vive atrás dos rapazes desprezíveis, machistas e miolos moles praticantes de jiu-jitsu
pittbundão - diz-se daquele que late mas não morde
pitu com charque - (PE) homossexual baranga que usa uma linguagem vulgar
pivô - movimento de meia-volta, com muita pinta, como fazem as modelos na ponta da passarela de um desfile; fazer esse movimento é dar pivô
Pride – (inglês ) ORGULHO, não sentir vergonha de ser homossexual. Também utilizado para identificar as paradas do orgulho gay.
playbicha - bichas playboys que se exibem na mídia com mulheres à tiracolo; espécie de marsupiellen
pochete - diz-se daquele(a) que adora aparecer junto de alguém importante
poc-poc - (SP) o mesmo que quaquá
poderosa – adjetivo de emprego predominante entre gays, referindo-se a alguém de forte carisma pessoal
podre – coisa ruim
podreira - (MG) 1 pessoa ou situação ruim; 2 lugar uó com pessoas uó; 3 (PE) lugar sujo com almas sebosas
polonesa - mão boba, que avança para pegar na neca próxima
pomba - 1 (NE) pênis; neca; 2 (SP/MG) vagina; vulva
pomba gira - endemoniada; a expressão baixar a pomba gira significa também 'sair para caçar'
pool de bichas - expressão muito usada no cinema pernambucano, significa um grupo de maquiadores; sempre que um filme não tem grana para pagar maquiagem, o produtor sugere contratar um pool de bichas para fazer o trabalho sem remuneração, apenas por amor à arte ou aos olhos azuis do diretor
poposuda – mulher ou bicha de bunda avantajada
porta-jóia - camisinha
Presepada - palhaçada; encenação
pudim - indivíduo alcoólatra
punheta - 1 masturbação masculina; 2 coisa enrolada, dificultosa, embaçada; 3 elucubração; cogitação profunda
pupê - (do francês poupée, 'boneca') bicha escandalosa
puto - 1 dinheiro; exemplo: estou sem um puto; 2 (RS) gay; viado; 3 (SP) michê; 4 (Portugal) criança

Q

quaquá – homossexual efeminado
qualira - (do bajubá) homossexual do sexo masculino
Quarto escuro – local em completa escuridão ou mal iluminado em discoteca ou bar gay onde se pratica muitas vezes sexo.
quarenta-e-quatro-bico-largo – termo pejorativo para lésbica masculinizada
quati - (do bajubá) ladrão; elzeiro
quebrar-louça - 1 diz-se de quando duas bichas pintosas namoram ou se aqüendam; 2 brigar; bater boca
queer - (do inglês) estranho; gay
queijudo(a) - (PE) menino(a) virgem
queimar a rosca - praticar sexo anal
querida – vocativo empregado pelos gays, usado tanto para quem se gosta Quanto para quem se quer debochar
quiquiqui – homossexual que adora fofocar sobre o bofe da amiga
quizila - (CE) 1 problema; aborrecimento; chateação; encanação; 2 repugnância; antipatia

R

rabicó - forma mais gentil e elegante de se dizer rabo
rabo - ânus; bunda; edi; fiofó
racha - 1 vulva; vagina; 2 (pejorativo) mulher
rachada - (pejorativo) mulher
radiado – drogado
radiola de ficha - (PE) jukebox
ramé - (do bajubá) mal-vestido
recheada - (AL) diz-se daquela bicha dentro da qual o bofe gozou, sem camisinha
ré no kibe - ser penetrado pelo ânus
rebuceteio - troca-troca de namoradas entre as lésbicas
retêtê - igual a babado e guegue
rola linda (rôla) - (NE) expressão empregada em resposta a uma bicha buceta bonita [vide], quando falsamente elogiada pela amiga mais feia
rolar - 1 acontecer algo; 2 ficar
rosca - ânus; edi; anel de couro
reverterio - dar errado

S

sabão - esfrega-esfrega entre duas pessoas
sabão em pó - (SP) diz-se quando dois gays, namorados ou não estão ficando;
sabonete - lésbica chic; bolacha fina
sair do closet - assumir publicamente a sexualidade; outing; as variações derrubar a porta do closet e chutar a porta do closet significam assumir-se com estardalhaço
sandalinha - (diminutivo de sandália; pronuncia-se: sandalhinha) - o mesmo que lesbian chic; forma mais delicada que sapatão, lésbica feminina
são sebastião - pose feita com os braços ao redor da cabeça e as mãos sobre a nuca durante o ato sexual, à espera de que o(a) parceiro(a) faça tudo sozinho(a); pessoa que tem ou quer ter relações sexuais passivamente, com o outro proporcionando-lhe prazer
sapa - forma abreviada e carinhosa para designar lésbica
sapata - o mesmo que sapatão
sapatão - (pejorativo) lésbica
sapeca - termo carinhoso para sapata
sargentão - termo pejorativo para lésbica muito masculina; sapatão
safico – a palavra tem origem na poetisa Safo ( século VII a.C. ) que tinha uma escola para mulheres jovens na ilha de Lesbos. Safo escrevia poesia, muito dos Quais se perderam nos tempos, acerca de sua amantes femininas, que eram freqüentemente estudantes na sua escola. Ela teve uma filha Kleis com cujo pai pode ou não Ter sido casada.
Scat – (inglês) fetiche por fezes
savi - (RJ) 1 mal-cheiro no pênis, ofofi do ofidã; 2 aqueles queijos brancos que ficam ao redor da cabeça do peru quando ele não é lavado; esmegma
SBP - (pejorativo) abreviação de Super Bicha Pobre
se jogar - divertir-se muito; ir fundo num assunto ou caso
semi-drag - 1 bicha andrógina; 2 bicha que se monta mas ainda não atingiu o status de drag
sentar - ter relação anal
ser do babado - 1 ser homossexual; 2 frequentar lugar onde tem homossexuais.
simpatizante – heterossexual que freqüenta lugares gays e tem um círculo amplo de amizade com pessoas do babado
siririca – masturbação feminina
sodomia - coito anal hetero ou homossexual; durante a inquisição, a igreja empregava os termos tocamento desonesto, tocamento torpe, pecado nefando, trabalho nefando ou simplesmente nefando
sofá da hebe - (DF) lugar onde as bichas se encontram para fofocar
soltar a franga - o mesmo que sair do closet
soltar veneno - falar mal de algo ou de alguém
suruba - união de 3 ou mais pessoas para fazer sexo; orgia
susie - barbie que não toma bomba; musculosa natural
stnewall – O bar gay, Stonewall Inn, em christopher Strret, Greenwich Village, Nova Iorque, EUA, que sofreu com a violencia e perseguição dos policias no final dos anos 60. Na noite de 28 de Junho de 1969. Os freqüentadores do bar reagiram a repressão dos policias dando uma origem a uma onda de violencia na zona que durou 5 dias. Seta revolta popular deu origem ao GAY PRIDE.

T

taba - (do bajubá) maconha
tabaco(a) - (NE) vagina
tabaco leso - (NE) idiota
tá boa - força de expressão muito utilizada pelos gays significando desdém ou descrédito, equivalente a você acha mesmo? ou nem vem...; às vezes, vem acompanhado de vocativo: tá boa, santa?
tá meu bem - interjeição de espanto: olha!; olha só!; nossa!
Tank panzer - (SP) lésbica muito masculinizada
tapuia - bicha doida
tarrasqueta - ânus; edi
tata - bicha amiga
taubice - (SP/PE) pequeno truque ou folga em excesso
tcheca - vagina; xereca
tcheco - banho mal tomado; banho de gato, que é só pra disfarçar
ter carão - ser bonito(a)
teste da farinha - teste para descobrir se alguém é gay: senta-se na farinha e verifica-se o tamanho da impressão do cu
testuda - vagina proeminente
tia - (pejorativo) bicha velha
tia cleide - (RJ) camburão da polícia
tiona - (pejorativo) tia que usa uma carteira grande e geralmente prateada debaixo do braço
tô bege - tô boba
tô boba - tô kátia
tô inhaz - (CE) estou em vias de; estou quase; exemplo: Tô inhaz de me cagar toda
tô loca - estou bem louca
tô mônica - tô passada
tô passada - estou chocada
tombado - 1 caído, derrubado, destruído, apodrecido; 2 sem graça; 3 cansado
tombar - 1 avacalhar, debochar, menosprezar ou ridicularizar algo ou alguém; reduzir os méritos; 2 arrasar, principalmente no modelão ou numa atitude: Tombou!
traíra - traidor; delator
trancar - (SP) masculinizar-se
transexual - aquele(a) que mudou de sexo por meios cirúrgicos (amputação ou implante de pênis); não confundir com travesti nem com transformista; o transexual que era mulher e passou a ser homem é female-to-male; o contrário é conhecido simplesmente como operada
transformista - homem que se veste de mulher para fazer apresentações artísticas; não confundir com travesti nem com transexual
trash - (do inglês) porcaria; lixão
travesti - homossexual que se veste e comporta como mulher; alguns travestis implantam silicone nos seios e outras partes do corpo, mas ainda possuem pênis; o travesti que passou por cirurgia para retirar o pênis passa a ser transexual
trem de prata - pessoa intrometida
trepar - copular; transar
tribufu - ver trubufu
tricha - homossexual masculino mais que bicha; viado ao cubo
tromba - pênis grande
trombudo - aquele que tem pênis grande; pauzudo
truar - (CE) ferver
trubufu - mulher feia; o mesmo que jaburu (variante: tribufu)
trucão - aumentativo de truque
trufa - (SP) o mesmo que cafuçu
truque - 1 enganação; enrolação; 2 coisa falsa
truqueiro - aquele que dá truque
truta – amigo
Top – ( inglês ) ativo.
Tom da Finlândia – artista Finlandês que desenhava imagens eróticas de homens super- musculosos com roupas muito masculinas ( incluindo lenhadores , militares ou marinheiros).
Triângulo Negro – Nos campos de concentração nazista era utilizado para indentificar as lésbicas.
Triângulo Rosa – símbolo utilizado nos campos de concentração nazista , para identificar os homossexuais. Tornou-se num símbolo do orgulho de ser Gay e foi inicialmente utilizado para lembrar ao judeus homofóbicos que os homossexuais também foram enviados para os campos de concentração nazista , onde foram fuzilados e levados as câmaras de gás.

U

Uma thurman - galera; pessoal; gangue; moçada; rapaziada; trupe; exemplo: vou sair com umma thurman nova
uó - (do bajubá) algo ou alguém ruim, feio, desagradável, desprezível, errado, equivocado
urso - homossexual com excesso de peso e de pêlos; bicha gorda e peluda
úrsula - (SP) bicha que compra em lugar barato mas diz que foi em local caro; exemplo: compra artigos paraguaios e diz que é tudo do Shopping center.
Urubá - Lingua Afro utilizada pelos gays
Urupin - Peruca

V

vagaba – mulher, hetero ou lésbica, de comportamento sexual promíscuo; piranha
vagina - órgão sexual feminino; amapoa; aranha; buça; buceta; cona; gogóia; grilinha; lalaia; mapô; pacoteira; perseguida; piriquita; pomba (2); precheca; racha; tabaco; tcheca; vulva; xana; xavasca; xibiu; xoxota; durante a inquisição a igreja empregava os termos natura, assim como vaso natural
venenosa – pessoa que fala mal de algo ou alguém, ou que faz intriga
vera boiola – bicha emergente
viadagem – ação ou modos de efeminado; o mesmo que bichice
viadeiro – coletivo de viado
via ápia – famoso e tradicional local de pegação gay na região central do Rio de Janeiro, mais freqüentado por garotos de programa oferecendo seus serviços
viadeiro - coletivo de viado
viado - homossexual masculino; gay
vitaminada - pessoa robusta, bonita

W

Watusi – mulher-bicha poderosa
wonder woman - bicha multimídia performática e iluminada

X

xana – vagina
xavasca - vagina; xana
xepó - (do bajubá) cafona; brega
xereca - vulva; vagina
xibiu - vagina; buceta
xibungo - bicha
xoxação - (SP) o ato de xoxar
xoxar - 1 (SP) falar mal de alguém ou de alguma coisa; debochar; 2 (BA) comer alguém, transando
xoxota – vagina
xuruca - (SP) variante de mixuruca
xuxu – ver chuchu

Y

ypsilon - ato sexual entre duas pessoas que transam em posição invertida e de pernas

Z

zé mané - bobo; otário
zoiúda - que tem os olhos grandes; invejosa
zoraide – bicha metida a clarividente; esotérica