segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ciúmes... lá vem.










Tem amiga minha ciumenta de dar dó. Daquelas que o cara chega em casa e ela cheira o colarinho para ver se não estava com outra. Me divertiria se o cara estivesse com outro. Coisas para deixar sem reação.
Tem amiga desencanada. Daquelas que o namorado chega com cara de farra e elas têm um desprendimento tal que parecem mestres-zen. Perguntam como foi a festa, perguntam como foi o dia. E morrem de rir se o cara bebeu demais.
O meio termo é o ideal para mim. Não quero magoar ninguém, não quero mais me magoar, quero dar prazer e ter prazer contigo, como diria Rita Lee.
Relacionamento tem que somar sempre. Foi de comum acordo ficarmos juntos para sermos felizes juntos. E criar nisso um ciclo de carinho, amizade, respeito e cumplicidade. Isso só se consegue com confiança extrema.
E muito, muito amor, o que nunca dá para deixar faltar.
Por isso eu defendo o amor mais calmo, aquele mais maduro, menos passional. Porque dá tempo para pensar. Porque é feito não só de sexo, mas de viagens-surpresa para Gramado, de planos para o futuro, de café da manhã na cama todos os dias, de cinema e pipoca, de conversas em família. Muita conversa. Presentes certeiros e leituras de pensamento. Ficar mais um pouquinho na cama, para extender em 10 minutos o fim de semana. Piadas internas e muita alegria.
E não vai ter problema se você cortou o cabelo bem curtinho ou se ficou doente noite passada. A aparência é só mais uma das coisas legais que você tem.
Cada um tem que ser responsável pelas suas próprias escolhas.

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